Existe um movimento libertário no mundo árabe? Qual foi a história das ideias libertárias? O anarquismo deixou algum legado? Na terça-feira, 28 de novembro, a sede da FAL em Madri sediará o evento “As ideias anarquistas e seculares no mundo árabe e islâmico”. Teremos a oportunidade de conversar com George Saad, professor aposentado da Universidade do Líbano, militante libertário e tradutor de diferentes obras anarquistas para o árabe. Acompanhando-o, estará Laura Galián, professora do Departamento de Estudos Árabes e Islâmicos da UAM e pesquisadora do movimento anarquista no mundo árabe.
Como você pode ver, essa é uma excelente oportunidade de se aproximar de um terreno pouco conhecido que nos ajudará a entender a realidade do mundo árabe a partir de uma perspectiva libertária.
George Saad, (Líbano, 1953). Professor aposentado de direito na Universidade Libanesa. Antes de ir estudar na França, era afiliado a um grupo comunista libanês. Na década de 1980, durante seus estudos em Paris, filiou-se à Union des Travailleurs Communistes Libertaires (UTCL). Ao retornar ao Líbano, fundou o que talvez seja o primeiro grupo anarquista autodeclarado no sul do Mediterrâneo, o al-Badil al-taharruri (Alternativa Libertária), com tendência anarquista-comunista. Ele traduziu várias obras de teoria anarquista para o árabe, incluindo El anarquismo, de la teoría a la práctica, de Daniel Guerin.
Biografia
Palestra co-organizada com o grupo de pesquisa e o projeto de pesquisa do qual ambos participam, na Universidad Autónoma de Madrid. O grupo de pesquisa se chama “Ideologias Árabes e Expressões Culturais” e o projeto “CONEMED: Conceitos Emancipatórios no Mediterrâneo: Memória, Tradução e Trânsito em sua Diacronia”.
Quando? Terça-feira, 28 de novembro
Onde? Sede da FAL em Madri. Calle Peñuelas, 41. Metrô Acacias ou Embajadores.
Horário? 19:00 horas
fal.cnt.es
agência de notícias anarquistas-ana
Marchando no tempo,
antes de tudo e após tudo,
soberbo, o silêncio.
Alexei Bueno
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!