Após 10 anos do Levante Popular de 2013, a revolta pode ir a julgamento mais uma vez por meio da audiência dos ativistas Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza marcada para às 12h do dia 12 de dezembro de 2023. Ambos vão a júri popular sob a acusação da morte do cinegrafista Santiago Andrade, atingido por um fogo de artifício na cabeça em fevereiro de 2014, enquanto registrava confrontos entre manifestantes e policiais, para a TV Bandeirantes, no centro do Rio de Janeiro, perto da Central do Brasil.
O caso foi usado na época para abafar e criminalizar as revoltas populares, impulsionando a votação da Lei Antiterrorismo. Mas a única lógica em alegar que Caio e Fábio tinham a intenção de matar alguém com um fogo de artifício é a de criminalizar militantes e manifestantes. O que se torna mais evidente ainda quando sabe-se que a Rede Bandeirantes não entregou todas as imagens captadas por Santiago Andrade no dia de sua morte.
Não pode haver júri sem todas as imagens! Pelo fim do processo contra Caio e Fábio!
>> Veja o vídeo aqui:
https://antimidia.org/contra-a-criminalizacao-da-revolta-pelo-fim-do-processo-contra-caio-e-fabio/
agência de notícias anarquistas-ana
Quase escondida
entre a casca e o tronco
teia de aranha.
Rodrigo de Almeida Siqueira
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!