Morreu Alfredo Maria Bonanno, pensador anarquista, amigo da revolta e da insurreição. O anarquismo dos últimos tempos não se entenderia sem suas contribuições.
Em 6 de dezembro faleceu Alfredo Maria Bonanno, um destacado teórico e ativista anarquista italiano. Bonanno foi redator das revistas Provocazione e Anarchismo durante a década dos oitenta. Ademais, foi o autor de numerosos ensaios (como Poder e Contrapoder, A dimensão anárquica, Teoria e prática da insurreição, A destruição necessária e Afinidade e organização informal) e panfletos (como “A tensão anarquista“, “Outra guinada do capitalismo” e “O prazer armado“). Este último texto foi proibido na Itália e o levou a uma condenação de dezoito meses de cárcere, por fazer “apologia da violência e subversão”.
Como diz Helios Escalante no Twitter, “para muitos de nós seus textos e sua prática foram importantes nos anos 90 e 2000 e abriram debates sobre a organização e a ação libertárias no contexto espanhol”. Apesar das diferenças filosóficas ou estratégicas que cada um possa ter com ele, suas colaborações teóricas e práticas ao anarquismo foram fundamentais para qualquer ativista de nossa geração e sempre estaremos agradecidos por isso.
Porque criticamos construtivamente a todos aqueles que se retardam em posições de compromisso com o poder ou que sustentam que a luta revolucionária já é impossível. Porque muito melhor que esperar, estamos decididos a passar à ação inclusive quando os tempos não estão maduros. Porque queremos acabar com este estado de coisas já, e não quando as condições externas tornem possível sua transformação. Eis aqui os motivos pelos quais somos anarquistas, revolucionários e insurrecionalistas. Alfredo Maria Bonanno
Que a terra te seja leve, companheiro. Que viva a Anarquia.
Fonte: Todo Por Hacer
Tradução > Sol de Abril
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agência de notícias anarquistas-ana
Flores no jardim.
Uma abelha pousa aqui
e depois se vai.
Sérgio Francisco Pichorim
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!