“Crecer libres. Anarquismo y educación” é o décimo sétimo título da coleção central de La Neurosis o Las Barricadas Ediciones. A inimizade ancestral entre as ideias anarquistas e as instituições acadêmicas explica por que Ferrer y Guardia é, provavelmente, a única figura libertária que podemos encontrar, ainda que seja de forma quase marginal, nos estudos universitários que se aproximam da história da educação. Para amenizar esse interessado esquecimento, nos propusemos a recuperar algumas figuras de grande valor para a história da pedagogia em geral, e da educação libertária, em particular. Mikail Bakunin, Jean-Marie Guyau, Paul Robin, Jean Grave, Élisée Reclus, Sébastien Faure, o mencionado Francisco Ferrer y Guardia, Ricardo Mella, Antonia Maymón, Herminia Brumana e Josefa Martín Luengo formam a lista de pensadores escolhidos para esta recompilação. Que não tenhamos introduzido nenhum texto de Lev Tolstoy, Félix Carrasquer ou Joan Puig Elías (entre os muitos interessantes nomes que nos vimos obrigadas a deixar de lado) é, simplesmente, por uma questão de espaço. Confiamos em que as e os leitores completem a leitura com outras muitas colaborações que ajudem a explorar esta rica tradição pedagógica:
Faz doze anos saiu às ruas “La (A) en la pizarra”. Escritos anarquistas sobre educação. Aquela recompilação, que foi publicada por La Malatesta Ed., é o ponto de partida deste trabalho. Dela toma alguns dos textos, mas sobretudo toma o espirito. E é que “Crecer libres. Anarquismo y educación” compartilha com aquele um objetivo simples: aproximar a todas as pessoas interessadas em educação algumas reflexões que nos ajudem a compreender o verdadeiro valor da pedagogia libertária. Percorreremos a linha temporal que vai desde Mikail Bakunin a Josefa Martín Luengo para conhecer, de forma profunda, mas simples, o pensamento de algumas interessantes personalidades que, independentemente de que tenham passado 20 anos ou 100, mostram hoje mais que nunca uma lucidez extraordinária na reflexão sobre o fato educativo. Apesar das mudanças profundas que viveram nos últimos cem anos as sociedades ocidentais, encontramos que a escola apenas mudou. Ali seguem definhando a criatividade e a alegria. Partindo da premissa de que as instituições educativas são uma ferramenta para disciplinar a infância e a juventude, encontrarás em “Crecer libres. Anarquismo y educación”, não só uma série de análises teóricas, mas todo um conjunto de propostas e reflexões baseadas nas muitas experiências educativas que tomaram (La Ruche, Cempuis) e tomam forma (Paideia) para demonstrar a viabilidade e necessidade de levantar uns novos cimentos sobre os quais construir uma cultura da educação radicalmente humanista.
Crecer libres. Anarquismo y educación
Autor / es: Alfredo Olmeda (Coord.)
Editora: La Neurosis o Las Barricadas Ed.
Páginas: 294
Tamanho do livro: 18*14 cm.
laneurosis.net
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
No espelho d’água
oculta sua face, tímida,
a lua nublada.
Douglas Eden Brotto
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...