Rumo à mais queer das insurreições (Toward the queerest insurrection) é um texto famoso do anarquismo queer insurrecional. Apesar de falar a partir do contexto dos EUA, acreditamos que ele dialoga com nossa crítica anticolonial à política de assimilação de identidades dissidentes numa realidade cis-heteronormativa. Foi escrito por Mary Nardini Gang e publicado originalmente em 2014. Esta é uma tradução e reedição nossa feita em 2023.
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Alguns lerão “queer” como sinônimo de “gay e lésbica” ou “LGBT”. Essa leitura fica aquém. Enquanto aqueles que se encaixam nas construções de “L”, “G”, “B” ou “T” podem cair nos limites discursivos do queer, o queer não é uma área estável para se habitar. Queer não é apenas outra identidade que pode ser incluída em uma lista de categorias sociais organizadas, nem a soma quantitativa de nossas identidades. Em vez disso, é a posição qualitativa de oposição a apresentações de estabilidade – uma identidade que problematiza os limites administráveis da identidade. Queer é um território de tensão, definido contra a narrativa dominante do patriarcado branco hetero monogâmico, mas também por uma afinidade com todos os que são marginalizados, alterizados e oprimidos. Queer é o anormal, o estranho, o perigoso. Queer envolve nossa sexualidade e nosso gênero, mas muito mais. É o nosso desejo e fantasias e mais ainda. Queer é a coesão de tudo que está em conflito com o mundo capitalista heterossexual. Queer é uma rejeição total ao regime do Normal.
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agência de notícias anarquistas-ana
serpenteando
no rio de verão
rubra corrente
Seishi Yamaguchi
parabens
Parabéns pela análise e coerência.
Olá Fernando Vaz, tudo bem com você? Aqui é o Marcolino Jeremias, um dos organizadores da Biblioteca Carlo Aldegheri, no…
Boa tarde, meu nome é Fernando Vaz, moro na cidade de Praia Grande. Há mais de 4 anos descobri que…
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