Prólogo de Carlos Taibo
Uma sagaz desmistificação das “guerras justas” que o pensamento militarista tem legitimado, uma história do mundo singular erguida sobre suas ruínas.
O militarismo tem invocado historicamente o conceito de “guerra justa” para legitimar e reforçar os conflitos bélicos. A guerra da Ucrânia ou a última ofensiva israelense contra Gaza são seus marcos mais recentes, embora, e há no mínimo mais de duas décadas, conflitos como o do Iêmen, Sudão do Sul, Síria, Líbia, e Iraque ou a própria Palestina não tem feito mais que confirmar o contexto contemporâneo da “guerra permanente” ou a “guerra civil global”. O pensamento militarista tem legitimado as guerras por uma “causa justa” a partir de dilemas morais absolutos com a intenção sobrepor “o justo” com “o razoável”. Mas, podem haver “guerras justas”? O que tem a ver a guerra com a justiça ou com a razão?
Frente a ascensão do militarismo, este livro propõe rastrear os diversos argumentos da “guerra justa” utilizados pelo Ocidente ao longo dos últimos séculos. Por detrás dos pretextos e pretextos morais de toda ação armada, o que se descobre é uma tradição guerreira vinculada estreitamente com práticas coloniais e patriarcais, no marco histórico do nascimento e consolidação dos Estados nação modernos. Não escapa desse olhar, uma OTAN que serve de “escudo militar do Ocidente” que, em seu momento, soube sobreviver a Guerra Fria graças ao discurso do “intervencionismo humanitário”. Como contrapeso, essa obra evoca, enfim, uma tradição bastante diferente: a genealogia de todas aquelas vozes críticas a qualquer chamado à guerra e a violência.
El pensamiento militarista | Sobre las ‘guerras justas’
Fernando Hernández Holgado
Prólogo de Carlos Taibo
ISBN 978-84-1352-900-4
Páginas 304
20,00 €
catarata.org
Tradução > 1984
agência de notícias anarquistas-ana
Perfume na janela:
Bate brisa em margarida
Lívida e singela.
Erika Megumi Takada
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!