28 de março. Norte do Reino Unido.
Recebido anonimamente por e-mail:
“Com a lua como nossa cúmplice e determinados a participar de uma fuga da prisão, nos aproximamos de um celeiro e retiramos nossas ferramentas. Depois de cortar a tela, forçar a abertura de uma janela e escalar um buraco na parede, dezenas de milhares de patinhos nos saudaram com sons agudos.
Eles deviam ter três, talvez quatro dias de vida. Muitos, talvez os mais sortudos, já estavam mortos no chão. Com cuidado, pegamos quarenta aves e as colocamos em caixas, prontas para uma vida melhor, destinadas a se libertar. Escrevemos uma mensagem na parede para que a escória que lucra com a tortura e o assassinato de patos saiba que algumas pessoas estão dispostas a revidar. “Mais um”, alguém disse, então quarenta e um vieram conosco e fomos embora tendo feito dezenas de novos amigos.
Ao sairmos, pensamos em Jack e Ita, ambos libertados da prisão há pouco tempo, e pensamos em Ru, Tortu e Panda, que ainda estão presos em um buraco infernal no Chile.
Até que nos vejamos novamente, continuaremos lutando em seu nome.
Torne-se cúmplice de suas fugas da prisão, torne-se cúmplice da destruição de seus opressores, torne-se uma ferramenta para sua vingança.
Lute contra a máquina que nos devora a todos com a ganância do capitalismo.
Por um futuro de liberdade e solidariedade, um presente de fogo.
Alguns anarquistas.
“Agir para recuperar nossa vida é já recuperá-la no terreno da luta, já se tornar o criador da própria existência, mesmo que em constante batalha com uma ordem monstruosa determinada a nos esmagar“. Bonanno.
agência de notícias anarquistas-ana
Em qualquer lugar
Onde se deixem as coisas
As sombras do outono.
Kyoshi
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!