A juventude combativa não surge por acaso, mas é a resposta direta a um sistema capitalista que gera várias misérias e cujas consequências terríveis são tangíveis.
É contra a pobreza e em um contexto de ditadura que Erick Rodriguez e Ivan Palacios (moradores de Poblacion Simon Bolivar) começaram sua luta, pois, como tantos outros, perceberam que a única saída ante a precariedade é a luta e a organização e que a única resposta à repressão exercida pela ordem burguesa para sustentar seus privilégios é a violência revolucionária e a autodefesa popular com todas as suas formas e métodos conhecidos.
Erick e Ivan nessa luta sofrem com os ataques da inteligência do Estado que através da infiltração suja acaba com seus corpos de forma covarde, mas o que temos que destacar aqui são lições e acima de tudo a reivindicação desses jovens que viveram uma vida curta, mas determinada de combate revolucionário com as consequências naturais.
Os combatentes são homenageados com lutas constantes nas ruas e não com uma postura vitimista.
Seus assassinos ficaram impunes em sua tarefa repugnante de aniquilar a subversão para que os novos administradores do capital pudessem ser instalados nas cadeiras do poder. Concertacionistas, direitistas e social-democratas desfilaram durante essas últimas três décadas limitando-se a desviar os recursos do país e a defender a ordem que lhes dá impunidade para saquear o povo. Esse contexto de choque e baixíssima mobilização social lhes convém perfeitamente, mas aqui continuamos a levantar as bandeiras negras da rebeldia porque vivemos para lutar.
Luta combativa e organização revolucionária por Erick e Ivan e, acima de tudo, pelo nosso desejo de mudar tudo para que tudo realmente melhore para que nossa classe possa viver com dignidade.
18 DE ABRIL, CONTRA A MISÉRIA NEOLIBERAL!
NECESSÁRIA É A JUVENTUDE COMBATIVA!!!
Grupo de Propaganda Revolucionária – La Ruptura
agência de notícias anarquistas-ana
De ponta-cabeça,
O rouxinol entoa
As primeiras notas.
Takarai Kikaku
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!