No 1º de Maio de 1.886, Chicago saiu à rua reivindicando uma jornada laboral de 8 horas que permitisse às obreiras e obreiros fazer em seu dia algo mais que produzir, podendo descansar, atender a suas famílias ou formar-se.
Passaram mais de 100 anos e seguimos tendo condições precárias, jornadas laborais que tornam incompatíveis conciliar família, lazer ou cuidados, e salários de miséria que não nos permitem acesso aos mesmos produtos que a classe trabalhadora produziu, nem sequer aos mais básicos como comida, moradia, saúde ou educação.
Seguimos sendo as trabalhadoras e trabalhadores que pomos o sofrimento, traduzido em acidentes laborais, na deterioração da saúde mental ou sepultados sob as ruínas da Palestina.
“As guerras imperialistas, são parte do mesmo sistema que nos oprime.”
Porque as guerras imperialistas são parte do mesmo sistema que nos oprime, desde Chicago à Gaza, passando por qualquer lugar, aonde o suor de nossa cara vai parar no bolso do empresário.
Eles obtêm os lucros e nós as vítimas.
Aquele 1º de Maio de 1.886, a população de Chicago e de outras partes do mundo, saiu à rua porque sabia que só a organização obreira poderia alcançar melhores condições. E conseguiram.
Não podemos esquecer que no importante, nada mudou: a luta segue sendo o único caminho.
Por isso, este 1º de Maio saiamos à rua. Não fiques em casa e reivindica teus direitos junto à CNT.
No 1º de Maio, os esperamos na Plaza del Altozano às 12 h!
sevilla.cnt.es
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
a estação amua
fumo de castanhas
à esquina da rua
Rogério Martins
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!