O Primeiro de Maio reuniu membros da CNT ao meio-dia, numa manifestação em Donostia. Eles começaram e terminaram a passeata na avenida Principal, com o slogan “Um novo mundo em nossos corações”. Antes disso, montaram um posto de informação em frente ao restaurante McDonald’s em Bulebar, onde realizaram a cerimônia de encerramento.
“Dizemos basta desde a CNT. Não podemos aceitar a destruição do nosso mundo, da nossa dignidade, do nosso futuro”, disseram. Acrescentaram que a ameaça tem “muitas faces”: “Por um lado, o sistema capitalista que nos explora, que esgota os recursos naturais e destrói o meio ambiente, já pagamos as consequências sem nossa culpa. Por outro lado, de uma classe política corrupta e elitista que destrói a esfera pública, ignora as nossas necessidades e nos leva a genocídios e guerras, sempre em seu próprio benefício e negócio. Também de uma sociedade que discrimina, ignora e exclui os mais fracos”.
Eles destacaram que a CNT cresce a cada dia: “Mesmo que tenham tentado nos silenciar centenas de vezes, estamos cada vez mais presentes nas lutas, nas greves, nos locais de trabalho. A bandeira confederada vermelha e preta fica onde há uma disputa trabalhista, onde qualquer um de nós exige o que é justo”.
Além disso, afirmaram que as suas lutas e reivindicações são “mais necessárias do que nunca”: “Defendemos condições de trabalho dignas, salários justos e direitos sindicais para uma sociedade baseada na igualdade, na solidariedade e na protecção mútua. Por uma sociedade capaz de resistir ao autoritarismo. Por um mundo em que vale a pena viver. Devemos lembrar que não existe outro mundo, apenas outras formas de viver”.
Terminaram o evento com esta frase: “Estão nos levando para o desastre. Vamos construir um mundo melhor juntos.”
agência de notícias anarquistas-ana
Bashô baixou
no poeta do axé.
Arigatô, oxumaré.
Rogério Viana
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!