A ALEGRIA DE APRENDER*
Os anarquistas sabem bem: a realidade de um novo mundo sem leis, sem policiais, sem prisões, sem hierarquia, passará pela educação. Uma educação emancipatória, a promessa de novos comportamentos que nos permitam viver juntos os valores da autonomia, da responsabilidade e da solidariedade. De La Ruche a Boaventura, os anarquistas não se contentavam com palavras. Hoje, olhemos com atenção para o autogerido Liceu de Paris ou para o Liceu Econômico de Saint-Nazaire, que as autoridades gostariam, sem dúvida, de ver desaparecer.
Este dossiê privilegia as pedagogias emancipatórias, a fim de descrever o que poderia ser essa educação.
Saboreemos o que Henri Laborit diz sobre ela: “Ela deve ser capaz de se impor à vida a cada momento, de penetrá-la, de ser incorporada a ela. E não só a vida profissional, mas a própria vida. A do aperto de mão, a do jornal que se lê à noite a caminho de casa, a do problema familiar ou social que se tem de resolver, a das relações internacionais. Abala todos os valores, dos mais óbvios aos mais questionáveis. Ela questiona tudo incansavelmente. Incita a revolta contra preconceitos, conceitos desgastados, verdades primárias, ‘essências’, certezas admiráveis, moral, ética, contra palavras, todas as palavras se não levarem à escrita de um poema, e quando ele é escrito, rasgar a folha que o aceitou.” (A Nova Grade, Edições Folio)
* do título do livro de Pierre Kropotkine e Elisée Reclus, publicado pela Héros-Limite.
monde-libertaire.fr
agência de notícias anarquistas-ana
manhã de laranjeiras
canta na sombra o sabiá
que calor
Rita Schultz
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.