“A polícia não evita o crime. Esse é um dos segredos mais bem guardados da vida moderna. Os especialistas sabem disso, a polícia sabe disso, mas o público não sabe. No entanto, a polícia afirma ser a melhor defesa da sociedade contra o crime e argumenta repetidamente que, se receber mais recursos, especialmente mais pessoal, poderá proteger as comunidades contra o crime. Isso é um mito”.
Tomamos o livro de Paul Roche “Qué hace la policía” (O que a polícia faz) como uma desculpa para falar sobre o papel e a natureza da polícia. Para isso, contamos com Pablo Lópiz e Daniel Jimenez, autores do prefácio.
Vamos nos aprofundar no conceito de razão policial, em que a polícia gasta seu tempo e seus recursos, qual é seu papel na construção do Estado e do capitalismo, etc.
As forças de segurança nunca evitaram o crime, mas esse é um dos segredos mais bem guardados desde suas origens. Nessa névoa, o mito de uma instituição policial eficaz e necessária é o ponto de partida das narrativas das classes dominantes quando abordam as questões de ordem social e liberdade. Quanto ao passado mais recente, o modelo de aumento linear do tamanho e dos poderes das forças policiais estourou na década de 1990, experimentando um crescimento exponencial: o poder da polícia se espalha como uma praga e a proliferação de seus excessos reflete uma verdadeira institucionalização do catálogo da violência legal.
>> Áudio da entrevista aqui: https://go.ivoox.com/rf/119223869
Fonte: https://culturayanarquismo.blogspot.com/2024/04/para-que-sirve-la-policia.html
agência de notícias anarquistas-ana
Durante o pôr-do-sol
Vejo andorinhas voando
Juntas, sempre em bando.
Renata da Rocha Gonçalves
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!