A marcha para Topas continua em mais um ano. Mesmo que o vento não seja favorável continuaremos remando; com esta são vinte e cinco edições. As duas primeiras foram por dois insubmissos zamoranos que foram presos e posteriormente não se parou mais.
Como todos os anos, a Marcha a Topas quer dar visibilidade às lutas antiprisão e apontar aquilo de que não querem falar: as milhares de pessoas que o sistema decide enterrar vivas atrás de muros de ferro e concreto, chamados prisões, Centros de Detenção de Menores ou Imigrantes.
A repressão e as prisões não são a solução para as injustiças sociais, mas sim parte do problema. As prisões são para os pobres, a prisão não protege nem reinsere, apenas marginaliza e destrói. Uma sociedade que precisa de prisões é uma sociedade injusta.
Junte-se, nesta edição, à Marcha ao Presídio de Topas no dia 19 de maio e as jornadas antiprisão que serão realizadas durante a semana. Além disso, por ocasião da vigésima quinta edição, este ano será realizada uma exposição sobre o percurso desta atividade desde os anos noventa.
Também neste ano será lembrada Virgínia que foi atropelada na segunda edição da marcha e que morreu às portas do centro de extermínio de Topas.
Pela liberdade, contra a repressão e o confinamento. Abaixo os muros das prisões!
Nem isolamento, nem dispersão, nem doentes na prisão!
marchatopas.noblogs.org
agência de notícias anarquistas-ana
Com dignidade
nas minhas velhas roupas –
o espantalho
Stefan Theodoru
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!