Um companheiro de luta anarquista sofre uma invasão e um roubo por parte dos novos proprietários da chácara onde mora e cuida.
Eles cuidam da chácara há 25 anos, ele e seu pai. Após a morte de seu pai, o antigo proprietário começou a pressioná-lo.
Quando eles se recusaram a pagar o valor devido ao nosso companheiro, ele decidiu não deixar a propriedade. Então, eles decidiram vender a propriedade com ele dentro.
As negociações começam com os compradores (quatro indivíduos, cujo advogado é vereador do PP em Lucena (Córdoba), que criaram uma empresa com o objetivo de especular com a terra).
Após um ano de pressão, coerção e ameaças, eles invadiram o local forçando as portas de acesso, tanto do terreno quanto da casa, aproveitando o fato de que ele estava ausente por alguns dias. Roubaram todos os objetos de valor, tanto materiais quanto pessoais (grande despensa de alimentos, chaves de dois veículos, dinheiro, ferramentas e maquinário, além de todos os seus objetos pessoais e coletivos. Também roubaram ou mataram muitas galinhas e galos, além de um pavão). Deixando o restante dos objetos destruídos, como geladeiras, móveis e vários pertences para que não pudesse permanecer no espaço.
Todo esse material, que ele vinha juntando com muito esforço, era para poder iniciar um projeto rural coletivo em outro lugar (provavelmente em Huesca).
Outro exemplo claro de como os ricos agem, sem uma ordem judicial, com a ajuda de três indivíduos, um caminhão de carga e com a conivência da polícia local e nacional, que afirmam não ter visto nada. Na verdade, outro companheiro que foi à chácara nas primeiras horas da manhã pôde ver como eles estavam levando as coisas na presença da polícia. A polícia, em vez de impedir o saque, intimidou nosso companheiro e revistou seu veículo, ameaçando-o de prisão se não saísse do portão.
Um dos proprietários, em primeira instância, reconheceu que eles tinham seus pertences e que, se quisessem recuperá-los, deveriam falar com seus advogados. Quando essa comunicação ocorreu, o advogado mudou sua versão, e agora eles dizem que não têm nada.
Como se isso não bastasse, o companheiro foi denunciado pelos proprietários por ameaças e ocupação ilegal da propriedade.
Estamos pedindo o apoio de coletivos, grupos e indivíduos, para diferentes coisas:
• Para ir desde diferentes territórios, para fazer uma resistência temporária até que as coisas se acalmem e diferentes opções possam ser consideradas.
• Se houver um número suficiente de pessoas, pensamos em convocar uma manifestação ou alguma outra proposta que vocês apresentem para denunciar publicamente os fatos.
• Pedimos divulgação e apoio mútuo a todos que puderem colaborar. Por limitado tempo que se tenha disponível, um pouco já é muito diante de uma situação desoladora, com a qual pretendem forçar o abandono da terra sem medidas judiciais.
• Qualquer contribuição econômica seria de grande ajuda, tanto para custos legais, medidas a serem tomadas e/ou gerir a resistência.
Se tiver alguma pergunta ou dúvida, entre em contato com algarrobanegra@protonmail.com.
Que a solidariedade e o apoio mútuo sejam nossa arma. Se tocarem em um, tocarão em todos!
agência de notícias anarquistas-ana
“Viajante”,
Poderia ser meu nome —
Primeira chuva de inverno.
Bashô
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!