GRUPO DE ESTUDOS DE ANARQUISMOS, FEMINISMOS E MASCULINIDADES (GEAFM)
Sobre o tema:
A transgeneridade é avessa à normatização, trazendo para a pauta anarquista a necessidade de praticar a emancipação como um movimento coletivo que só existe no combate à cisnormatividade. Nesse sentido, é preciso pensar a violência simbólica do binarismo de gênero como algo que estrutura a própria arquitetura dos espaços públicos.
Os banheiros, ao demarcarem um tipo de fronteira cisgenerificada não só nas figuras “femininas/masculinas” que estampam em suas entradas, mas também ao moldarem um comportamento de vigilância em relação à pessoa que frequenta, se tornam ambientes excludentes em sua naturalização de violências cistemáticas.
O Grupo de Estudos de Anarquismos, Feminismos e Masculinidades (GEAFM) traz, no mês de julho, o tema “Banheiros, transgeneridade e anarquismo”, e sugerimos a leitura do manifesto “LIXO E GÊNERO. MIJAR/CAGAR. MASCULINO/FEMININO”, de Paul Preciado, contra as sutis e efetivas “tecnologias de gênero” que reiteram códigos binários de masculinidade e feminilidade a partir da captura das necessidades mais básicas de uma pessoa. Como leitura complementar, indicamos “Pela emancipação dos corpos trans: transgeneridade e anarquismo”, de Cello Pfeil.
Leituras indicadas para o encontro: www.tinyurl.com/GE0724
Quando? Sábado, 06/07/24 (16h-18h)
Onde? Sede do Centro de Cultura Social de SP (Rua Gal. Jardim, 253, sl. 22, Vila Buarque – São Paulo)
Infelizmente, não teremos intérprete de Libras.
agência de notícias anarquistas-ana
O tico-tico
Pensando ser abelha
Pousa nas flores.
Joice Cristina Souza
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!