Em junho de 2024 a organização da parada do orgulho LGBT de São Paulo fez um chamado para que as pessoas comparecessem ao evento vestindo verde e amarelo e empunhando bandeiras do Brasil junto com bandeiras do arco-íris, numa retomada dos símbolos nacionais, que consideram “sequestrados” pela direita. Como se o Brasil não fosse, desde sua criação pelos invasores europeus, um projeto colonial imposto violentamente sobre as populações que habitam estas terras. A bandeira brasileira sempre representou os poderosos e os proprietários, a violência colonial, cristã, institucional, militar e policial.
Se os holofotes estão apontados para a disputa entre uma direita neofascista e uma esquerda progressista e eleitoreira, ainda existe quem busca outro caminho. Queers revoltoses não querem “ressignificar” seus símbolos ou eleger polítiques progressistas. Recusamos a posição de vítimas que exigem a proteção do Estado, e nos juntamos para forjar meios de viver e lutar por conta própria. Para nós, queer não é mais uma identidade a ser reconhecida e incluída ao lado de outras pelas instituições, e sim uma posição de conflito que luta pelo fim dessa ordem social.
>> Veja o vídeo aqui:
https://antimidia.org/assimilacao-morte/
agência de notícias anarquistas-ana
Muita brisa à noite.
Dos jasmineiros da rua,
perfumes e flores.
Humberto del Maestro
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…
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