Nossa civilização é o ponto culminante de um longo e prodigioso processo cósmico, provavelmente iniciado há 13,8 bilhões de anos com o Big Bang, que possibilitou a formação do espaço-tempo – chamado de universo – e de tudo o que nele existe, bem como o surgimento – há cerca de 3,5 bilhões de anos – da vida em um dos cem a um bilhão de planetas do universo.
Mas, ao massacrar milhões de seres humanos em guerras e genocídios, nossa civilização não é apenas a mais assassina de todos os tempos, mas, além desse delírio criminoso, já exterminou a maioria dos insetos, animais selvagens e árvores de nosso planeta.
Um delírio de guerra e extermínio biológico que, além de ilógico e eticamente falido, nos obriga a nos perguntar por que, como adultos, os seres humanos podem ser tão inconscientes a ponto de querer matar uns aos outros e destruir os ecossistemas que tornaram e tornam possível a vida no planeta Terra.
É por isso que é tão urgente refletir sobre as causas dessa inconsciência coletiva e fazer a nós mesmos esta pergunta existencial: que tipo de mundo realmente queremos?
Perpignan, julho de 2024.
Octavio Alberola
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
o vento afaga
o cabelo das velas
que apaga
Carlos Seabra
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!