“‘Seja homem!’ Masculinidades na esquerda latino-americana” é o tema do do Grupo de Estudos de Anarquismos, Feminismos e Masculinidades (GEAFM) de agosto.
As fileiras anarquistas não estão isentas de refletir formas de reiteração simbólicas de uma masculinidade em disputa. Levando em consideração que as narrativas de luta contra a política hegemônica também estão crivadas de imagens de um “corpo-da-revolução” masculino e viril, podemos discutir até que ponto as representações de militância incorporam discursos masculinistas como ferramentas de uma emancipação pelos trabalhadores e para os trabalhadores (excluindo-se, assim, as pessoas que destoam desse arquétipo).
Lucía Teti, com o artigo “‘Devemos ser homens.’ Masculinidades no anarquismo durante as primeiras décadas do século XX em Montevidéu” (tradução do GEAFM), e Helena Vieira, em “E agora, quem poderá nos defender?”, nos convidam a destrinchar representações midiáticas de um ideal de novo homem atrelado a uma bandeira de emancipação que acaba por reiterar binarismos de gênero em nome de uma identidade libertária. Embora derivados de épocas e regiões distintas, os textos versam sobre esses modelos que dialogam constantemente com a representação latino-americana de revolução e seus porta-vozes icônicos.
Para os textos e as orientações de participação, acesse http://tinyurl.com/GE0824
Data: Sábado, 03/08/24 (16h-18h)
Local: Sede do Centro de Cultura Social de SP (Rua Gal. Jardim, 253, sl. 22, Vila Buarque – São Paulo)
Infelizmente, não teremos intérprete de Libras.
Os encontros do grupo são presenciais, gratuitos e abertos para todas as pessoas interessadas.
Crianças são bem-vindas ao CCS!
Traga algo para um lanche vegano coletivo, faremos café.
Lembrando que nos orientamos pelos princípios anarquistas, tais como autogestão, apoio mútuo, internacionalismo, anticapacitismo, anticapitalismo e não partidarismo. Não toleramos qualquer tipo de discriminação de raça, gênero ou sexualidade.
agência de notícias anarquistas-ana
Como versos livres
– ao toque dos tico-ticos –
as flores que caem…
Teruko Oda
iniciativa importante, compas! so espero que mahu e cia não apareçam e agridam todes, como fizeram com a margareth rago ai mesmo, no ccs.