
Ao falar de “vanguardas artísticas”, ou “vanguardas históricas”, não é estranho o emprego do adjetivo qualificativo “anárquico” que, às vezes ambiguamente, alude a certa atmosfera de ruptura no primeiro terço do século XX. No caso espanhol esta situação remete à coexistência, durante a Segunda República (1931–1939), de ismos estéticos muito politizados e um importante movimento anarquista. Onde convergem ou se distanciam o vanguardismo de galerias, pavilhões ou revistas e as ações revolucionárias da Confederação Nacional do Trabalho (CNT). Ate que ponto as práticas do obreirismo libertário se correspondem com o teatro experimental de García Lorca, o cinema de Luis Buñuel, ou a escultura de Alberto Sánchez? E com a literatura feminista de Lucía Sanchez Saornil, o filmado proletário de Helios Gómez, ou a pintura anticolonial de Wifredo Lam? “Sin miedo a las ruinas” propõe que a resposta a estas questões se encontra no comum questionamento, por parte de vanguardas e anarquistas, não já do sistema de representação dominante, mas do conceito mesmo de “representação” e sua pretendida transparência. Este ensaio-colagem de “textos”, gêneros e autores de vanguarda convidará o leitor a repensar a relação entre arte e política na Espanha republicana. E lá onde a representação se encontre em crise.
Sin miedo a las ruinas
Anarquismo, vanguardias artísticas y la crisis de representación en España (1930-1937)
Luis González Barrios
294 pp.
ISBN: 978-1-4696-7768-2
$65,00
uncpress.org
Tradução > Sol deAbril
agência de notícias anarquistas-ana
passos de pássaro
no telhado lá de casa
embalam sonhos
Marland
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?