
Apesar de todas as inércias, / impotências e comodismos eleitorais, / há entre nós alguns bravos, / indignados e inconformados / com tudo que atualmente se impõe como fato.
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Para eles, não importa o governo / e a constituição, / tudo vai sempre mal onde / mansamente servem ao Estado / e obedecem cegamente / a lei e a ordem do Capital.
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Apesar dos tantos e mansos rebanhos / que embriagam e calam a multidão / alguns ainda seguem resmungando e transgredindo na contramão.
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Há entre nós, felizmente, / alguns poucos loucos e delirantes / que sonham honestamente / com uma grande rebelião.
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Contamos, não duvidem, / com sinceros revoltados / que ousam dizer não / e inventam contra todo circo midiático / outra realidade, / outra forma de organização e sociedade.
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Cotidiana e bravamente, / em suas pequenas trincheiras / eles apostam e aguardam, / contra todas as vanguardas, / o porvir de uma grande insurreição.
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Acreditam sem fé ou esperança / na festa dos grupelhos e párias / que testemunharão a queda / da nossa república autoritária e oligárquica / diante da soberania do sem nome da multidão.
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Um dia seremos um povo / na autonomia e anonimato dos múltiplos rostos / que inventarão a ordem de uma grande e fecunda anarquia.
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O mundo / será, então, para todos / em uma terra sem amos / ou demagogos.
Carlos Pereira Júnior
agência de notícias anarquistas-ana
Caminho do mar:
A navalha no meu rosto
corta que nem gelo.
Antonio Cabral Filho
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?