Em 17 de março de 1906 nasce em Santander (Cantábria) o propagandista anarquista e anarcossindicalista Jenaro de la Colina Blanco – citado seu nome às vezes como Genaro. Tipógrafo de profissão, trabalhou de prensistas na Imprenta Díez de Santander e militou na Confederação Nacional do Trabalho (CNT) e nas Juventudes Libertárias desta cidade.
Aficionado ao desenho, ilustrou livros, faceta difícil de seguir já que não assinou os trabalhos. Em setembro de 1930, depois da ditadura de Primo de Rivera, fez comícios em prol da reorganização confederal às populações cântabras de Maliaño e Santander. Em 1933 realizou a capa do livro Aire de la calle, de José del Río. Em 1936, quando estourou a Revolução espanhola, foi representante da CNT no Comitê da Frente Popular de Esquerdas de Santander; no Conselho Interprovincial de Santander-Burgos-Palencia, até janeiro de 1937; ocupou um cargo de conselheiro na Prefeitura de Santander; e foi diretor geral de Instrução Pública da Junta de Defesa (Comitê de Guerra), entre outros cargos.
Como diretor geral de Instrução Pública se encarregou da regulação, ordenação e funcionamento do ensino em todos os níveis, assim como da custódia e da conservação do patrimônio artístico regional. Em janeiro de 1937 fez uma conferência, com o doutor Elosu y Aristide Lapeyre, em Burdeos (Aquitania, Occitania) sob o título “As horas trágicas do povo espanhol”. Em 1º de maio de 1937 participou do comício no teatro Pereda de Santander com Urano Macho Castillo. Quando a frente Norte caiu nas mãos dos fascistas, passou à zona republicana e, como capitão de Infantaria, lutou na frente de Teruel (Aragón).
Com o triunfo franquista, cruzou os Pirineus e foi internado nos campos de concentração de Argelès, Barcarès e Sant Cebrià. Em julho de 1939 pôde embarcar com o barco Méxique para Santo Domingo (República Dominicana) e nesta ilha trabalhou como colono agrícola. Depois de uma passada por Cuba, no começo de 1941 se estabeleceu com sua família no México e quatro anos depois fez parte da última Junta da Delegação da CNT.
Realizou desenhos para a publicação mexicana Renovación (1944). Em 1946 pertencia à Agrupação de Estudos Sociais e foi redator e colaborador do jornal Acción. Favorável à ação clandestina no Interior, em 1947 foi membro da Agrupação da CNT. No país asteca trabalhou como jornalista na revista Tiempo e como tipógrafo nas oficinas da Comissão Nacional dos Livros de Texto Gratuitos da Secretaria de Educação Pública do México. Comunidade Ibérica.
Uma vez aposentado, depois da morte do ditador Francisco Franco, regressou a Santander. Jenaro de la Colina Blanco morreu em 11 de setembro de 1993 em Santander (Cantábria). Sua companheira foi Concepción Gurría Cuevas (1910-1968) e um de seus filhos é o escritor, cinéfilo e jornalista José de la Colina.
Fonte: https://pacosalud.blogspot.com/2020/03/jenaro-de-la-colina-blanco.html
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Na noite em silêncio
o relógio presente
marca o passado
Eugénia Tabosa
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…