Macacos que escapam das gaiolas dos laboratórios, porcos que se recusam a descer a rampa do matadouro, vacas que arriscam suas vidas e enfrentam aqueles que roubam suas crias, cabras que escapam de leilões de gado e voltam para libertar seus companheiros, gorilas que desarmam as armadilhas dos caçadores e alertam outras espécies sobre a ameaça, cavalos que se recusam a correr em pistas de corrida, elefantes que atacam aqueles que os torturam em circos, baleias assassinas que afundam iates ultrapoluentes… Embora os animais não tenham voz, todas essas ações falam por si. Assim, as histórias de rebelião e resistência animal insistem para que os escutemos e os reconheçamos como companheiros na luta pela justiça social.
Nesse sentido, não podemos nos esquecer de que todas as estruturas urbanas, comerciais e industriais do capitalismo dependeram historicamente (e continuam a depender) da exploração animal. A insurreição dos animais é, portanto, um fenômeno social e político que muitas vezes não conseguimos enxergar. Ao coletar e reunir as histórias de animais que se rebelaram e se rebelam todos os dias contra essa situação, este livro mostra que todos eles são seres sencientes com seus próprios interesses e desejos e que, como tal, são sujeitos da luta por sua vida, liberdade e bem-estar.
Nesse poderoso ensaio, Sarat Colling aborda a insurreição animal em suas dimensões histórica, política e econômica. Mas o faz sempre com base nas histórias e nos testemunhos (muitas vezes obtidos em primeira mão em várias viagens e pesquisas) que vêm dos lugares onde os animais se rebelaram, de onde escaparam ou onde se refugiaram. Fomos ensinados a nos distanciar dos animais oprimidos, a ignorar sua luta e o que ela implica. Bem, é hora de nos aproximarmos deles. Todos eles são indivíduos. Todos eles têm uma história para contar.
“Um livro imprescindível sobre a relação entre os animais e a sociedade humana, absolutamente único e um prazer de ler”. Marc Bekoff, professor de biologia e autor de A Vida Emocional dos Animais.
“Desde o surpreendente ato de resistência da vaca Emily até a rebelião memorial do porco Francis, a autora deste magnífico ensaio coloca com maestria as histórias de luta dos animais não humanos oprimidos em uma perspectiva histórica e social”. David Nibert, Professor de Sociologia da Universidade de Wittenberg, autor de Direitos Animais, Direitos Humanos [Animal Rights, Human Rights].
>> Sarat Colling é ensaísta, vegana, ativista dos direitos dos animais não humanos e especialista em estudos críticos da animalidade. Trabalha como diretora de programas no Centro de História Natural da Ilha de Hornby, na Colúmbia Britânica. Desde que obteve seu doutorado em Sociologia Crítica pela Brock University, em Ontário, há mais de dez anos, com uma tese de mestrado intitulada Animais sem Fronteiras: Resistência em Animais de Fazendas em Nova Iorque [Animals without Borders: Farmed Animal Resistance in New York], Colling concentrou suas pesquisas em estratégias de insubordinação animal e se tornou uma das principais referências na área. Além de Insurreição Animal, suas obras incluem Animais em Revolta: Fronteiras, Resistência, e Solidariedade Humana [Animals in Revolt: Borders, Resistance, and Human Solidarity] e A Fuga de Grão-de-bico [Chickpea Runs Away]. Além de seu trabalho acadêmico, ela participou de inúmeras campanhas e ações em defesa dos direitos dos animais e da descolonização de suas existências. Atualmente mora em uma pequena casa que ela mesma construiu na Ilha de Hornby junto com sua cadela, Xena.
Insurreição animal.
Histórias extraordinárias de rebelião e resistência animal na era do capitalismo global
Sarat Colling
Tradução: Teresa Lanero Ladrón de Guevara
Coleção Libros salvajes
Número de páginas: 352
ISBN: 978-84-19158-58-1
Preço: 24,00€
erratanaturae.com
Tradução > anarcademia
agência de notícias anarquistas-ana
Uma flor desabrocha
para a vida.
Alegria no jardim.
Aprendiz
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!