
Como enfrentar a emergência de um cenário de caos climático cada vez mais evidente? As redes de autogestão anarquistas propõem uma conexão com a terra e com o cotidiano imediato em vez da aposta em partidos, ONGs e créditos de carbono. Lavrar sementes microscópicas para a discussão é o que sugere o texto “Em Frente A Mais Um Verão Repleto De Desastres Climáticos, Vamos Falar Sobre Soluções Reais”, de Peter Gelderloos, escolhido para o encontro de setembro do Grupo de Estudos de Anarquismos, Feminismos e Masculinidades. Um convite a levantar a pauta da construção de mundos melhores a partir da ação coletiva que começa em nossas comunidades.
Não há sobrevivência possível se continuarmos delegando nossas ações a um projeto hegemônico de sustentabilidade, uma vez que o capitalismo fagocita as crises e acaba saindo mais fortalecido delas. As populações que agora se encontram em um rescaldo de catástrofes ambientais e precisam lidar com a condição de refugiadas climáticas continuarão sofrendo os efeitos devastadores de um sistema que reproduz desigualdades. Um sistema reformista que, ao investir em energias verdes, acaba por acelerar a produção de mercadorias.
Como o próprio texto sugere, conversemos e nos concentremos nas pessoas que são capazes de desconstruir os paradigmas do ecocapitalismo.
Para o texto e as orientações de participação, acesse http://tinyurl.com/GE0924, também disponível no link da bio.
• Data: Sábado, 07/09/24 (16h-18h)
• Local: Sede do Centro de Cultura Social de SP (Rua Gal. Jardim, 253, sl. 22, Vila Buarque – São Paulo)
• Infelizmente, não teremos intérprete de Libras.
• Os encontros do grupo são presenciais, gratuitos e abertos para todas as pessoas interessadas.
• Crianças são bem-vindas ao CCS!
• Traga algo para um lanche vegano coletivo, faremos café.
Lembrando que nos orientamos pelos princípios anarquistas, tais como autogestão, apoio mútuo, internacionalismo, anticapacitismo, anticapitalismo e não partidarismo. Não toleramos qualquer tipo de discriminação de raça, gênero ou sexualidade.
agência de notícias anarquistas-ana
No campo queimado
ainda uma leve fumaça
Tronco resistindo
Eunice Arruda
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?