Todos os partidos de esquerda asturianos, organizações sociais e centenas de cidadãos participaram de uma marcha em defesa das sindicalistas condenadas à prisão após ações sindicais.
Onze organizações sindicais – CCOO, UGT, USO, CGT, CNT, CSI, CT, ISA, RCT, SF e SUATEA – marcharam neste sábado pelas ruas de Xixón em uma mobilização maciça convocada sob o slogan “Sindicalismo não é crime”. Camaradas, vocês não estão sozinhas”, em defesa dos Seis de La Suiza, seis sindicalistas condenadas à prisão após realizarem ações sindicais contra o proprietário de uma padaria nessa cidade.
Todos os partidos de esquerda asturianos, organizações sociais e centenas de cidadãos participaram de uma passeata que, de acordo com os organizadores, reuniu mais de 5.000 pessoas.
Elas são acusadas de um crime continuado de coerção grave e de um crime contra a administração da justiça por atos de assédio contra o proprietário da padaria que levaram ao seu fechamento, apesar de o estabelecimento já estar à venda há um ano.
As sindicalistas sempre sustentaram que seu trabalho se limitava à realização de trabalho sindical. A atividade sindical consistiu na negociação de um caso de assédio sexual relatado por um ex-trabalhadora – arquivado por falta de provas – e em manifestações na calçada do outro lado da rua. A Suprema Corte, que ratificou as sentenças em junho de 2024, indicou que a condenação se baseou na convocação por meio de redes sociais para manifestações em frente ao estabelecimento com faixas, na entrega de folhetos contra o empregador, bem como na divulgação de um vídeo em que o denunciavam por assédio no trabalho e assédio sexual.
O movimento em defesa das sindicalistas, que ainda aguardam a sentença de prisão, sustenta que a condenação, ratificada pela Suprema Corte, é uma ofensiva contra o sindicalismo e o direito de protesto e organização coletiva.
Fonte: https://www.elsaltodiario.com/represion/unidad-sindical-defensa-6-de-suiza
Tradução > Liberto
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a sombra descansa
Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!