Como uma das radicais anarquistas mais conhecidas dos Estados Unidos, Lucy Parsons dedicou mais de sessenta anos da sua vida à luta em prol da classe trabalhadora. Suas argutas reflexões, portanto, são endereçadas à população que mais sofre sob o jugo de um sistema capitalista, racista e patriarcal. Desmontando as falaciosas narrativas de progresso de um país imperialista envernizado sob as tintas da “democracia”, Lucy nos interpela: por que a pessoa trabalhadora, a mais responsável por erguer os pilares da vida material que nos sustenta, é também a mais subjugada? Ao inquirir sobre quais bases se erguem a chamada “civilização”, a anarquista nos convoca também a dinamitá-la e a reconhecer que a servidão colonial e escravizadora perdura através dos interesses industriais e de falsa representatividade das urnas. Lucy Parsons nos lembra que os grilhões ainda estão a ser rompidos…
No embalo dessa agitadora, sugerimos a leitura dos capítulos “Nossa Civilização” e “Estadunidenses! Despertem!”, libelos contra essa ideia de uma falsa libertação da humanidade que mascara os discursos nacionalistas. Esses textos compõem a coletânea de ensaios traduzidos e organizados pela Escurecendo o Anarquismo.
Para conhecer com mais detalhes a biografia de Lucy Parsons, também sugerimos o texto “Quem é Lucy Parsons? Mitologização e reapropriação de uma heroína radical”.
Links para os textos acessando tinyurl.com/GE1124.
Data: Sábado, 09/11/24 (16h-18h)
Local: Sede do Centro de Cultura Social de SP (Rua Gal. Jardim, 253, sl. 22, Vila Buarque – São Paulo)
Infelizmente, não teremos intérprete de Libras.
Os encontros do grupo são presenciais, gratuitos e abertos para todas as pessoas interessadas.
Crianças são bem-vindas ao CCS!
Traga algo para um lanche vegano coletivo, faremos café.
Lembrando que nos orientamos pelos princípios anarquistas, tais como autogestão, apoio mútuo, internacionalismo, anticapacitismo, anticapitalismo e não partidarismo. Não toleramos qualquer tipo de discriminação de raça, gênero ou sexualidade.
agência de notícias anarquistas-ana
Coruja, famosa
por excelente visão,
parece usar óculos.
Leila Míccolis
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!