Na quarta-feira passada, 6 de novembro de 2024, a Suprema Corte do México votou o assunto de Miguel Peralta, o Amparo Direto em Revisão 6535/2023 no qual se pedia revisar a má sentença do Primeiro Tribunal Colegiado em Oaxaca.
Em 2023 esse Tribunal assinalou que o caso devia regressar ao Tribunal em Huautla porque não tinham se realizado acareações. Uma saída medíocre frente a um contexto sociopolítico complexo.
Miguel, sua família, a comunidade, todas e todos que se solidarizaram, exigiram à Corte reconhecer que o Tribunal fez mal, não aplicou a Constituição e a jurisprudência da própria Corte, violou seus direitos como mazateco, ignorou a própria existência de Eloxochitlán como sujeito coletivo e o contexto que motivou a acusação contra ele.
A SCJN poderia ter ditado uma liberdade absoluta e frear a perseguição política que sofre Miguel, no entanto, só revogou a sentença do Tribunal Colegiado, reconhecendo assim que sua resolução foi incorreta. Ainda que seja uma resolução positiva no caso, nos regressa aos tribunais de Oaxaca que estão a mais de 10 anos conivente e manipulados pelos mandachuvas do povoado, a família Zepeda Lagunas.
Esperamos que a sentença da Corte seja clara e contundente, que dê diretrizes concretas ao Tribunal sobre como resolver e Miguel seja plenamente livre.
Miguel Peralta
Grupo de Apoio em Solidariedade com Miguel Peralta
Tradução > Sol de Abril
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Nishiyama Sôin
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!