O politécnico não foi uma festa, foi uma rebelião e luta de classes
- Não esquecemos da Revolta do Politécnico de 17 de novembro de 1973 (Atenas, 14 a 18 de novembro) e os mortos daquela época. Não esquecemos os rebeldes de 16 de novembro em Patras e de 17 de novembro em Tessalônica.
- Não esquecemos a existência dos anarquistas na Revolta do Politécnico e a atitude reformista de grande parte da esquerda. Não esquecemos a atitude revolucionária dos companheiros para conectar todas as raças entre si. Desafiando quem não queria os trabalhadores dentro do politécnico.
- Não esquecemos as lutas dos dias anteriores e de todos os sete anos. Aqueles que lutaram, morreram e foram torturados durante os sete anos.
- Não esquecemos as manifestações combativas que acontecem todos os anos por ocasião do “aniversário” da Revolta do Politécnico.
- Não esquecemos a organização revolucionária 17 de Novembro, apesar das nossas divergências político-teóricas.
- Não esquecemos o assassinato da operária Stamatina Kanellopoulou e do estudante Iakovos Koumis pela polícia em 16 de novembro de 1980, durante o “aniversário” da Revolta do Politécnico.
- Não esquecemos o assassinato de Michalis Kaltezas, de 15 anos, em 17 de novembro de 1985, pelo policial Athanasios Melista. Os anarquistas ocupam a antiga faculdade de química e na manhã do dia 18 de novembro a polícia entra, reprime e prende 37 pessoas.
Nós também não esquecemos
- A primeira tentativa de assassinato contra Umberto I da Itália em 17 de novembro de 1878 por um anarquista armado com uma faca. O rei sobreviveu com um pequeno ferimento na mão. Ele foi assassinado pelo anarquista Gaetano Bresci em 1900.
- A execução por enforcamento dos anarquistas Spies, Engel, Fischer e Parsons em 17 de novembro de 1887.
Então, hoje, e sempre…
FOGO NO ESTADO!
17 de novembro nos encontrará nas ruas
PS: O texto é dedicado à memória de Michalis Kaltezas
Núcleo Anarquista “Clash”
agência de notícias anarquistas-ana
Apenas um pássaro
Companheiro do caminho
Pelo campo seco.
Senna
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!