Na tarde de segunda-feira, 18 de novembro, após uma operação do serviço antiterrorista, o militante anarquista Nikos Romanos foi preso em sua casa.
Com um argumento patentemente ridículo e furado de terem encontrado uma impressão digital do companheiro em um objeto móvel encontrado na casa em Ampelokipi, onde o companheiro Kyriakos Xymitiris morreu e a companheira Marianna M. foi gravemente ferida. Após a explosão de uma bomba, os “Clouzos” [inspetores] da polícia antiterrorista, em estreita cooperação com os papagaios da mídia, estão tentando cultivar um clima de histeria de terror, no qual se apoiarão para exigir sua detenção preventiva, mas também para a intensificação mais ampla da perseguição contra ativistas e espaços políticos.
Por ocasião do caso de Ampelokipi, o Estado encontrou a oportunidade de lançar uma “caça às bruxas”, criminalizando o companheirismo e a amizade dos militantes, tentando intensificar ainda mais o ataque contra a resistência social e os militantes que estão firmemente na linha de frente da luta, com o objetivo óbvio do extermínio moral e físico de seus oponentes políticos.
Em um momento em que a pobreza e a privação [aperto] estão aumentando, com a esmagadora maioria da base social incapaz de pagar até mesmo pelo básico e as necessidades da vida, em um momento em que o Estado grego está aprofundando seu envolvimento nas guerras imperialistas, enquanto as operações militares estão sendo intensificadas nas frentes da Ucrânia e da Macedônia. A perseguição e a prisão do companheiro Romanos não podem ser uma coincidência. Isso traz a agenda política de volta à conhecida “doutrina da lei e da ordem” do governo, tentando desviar a atenção dos problemas importantes que o povo e a juventude enfrentam hoje e, mais uma vez, reproduzindo as conhecidas tergiversações da repressão estatal por meio da construção de uma evidente armação contra um militante conhecido das autoridades, enviando assim uma mensagem àqueles que resistem que, de uma forma ou de outra, o Estado encontrará um método para neutralizá-los e suprimir a resistência social e de classe.
Da nossa parte, não temos outra escolha senão apoiar de todo o coração o companheiro Nikos Romanos.
Que ninguém seja deixado sozinho diante da repressão. Devemos ir às ruas em massa e combativamente. Para entrar em conflito. Para acirrar a guerra social e de classes. Agir e nos movimentar. Não ter medo, organizar-se. Entregar-se de todo o coração à luta. Não ter medo de detenções, perseguições, prisões. Devemos nos armar com o ódio e a raiva de classe. Contribuir para o desenvolvimento de bolsões de resistência e luta.
Não há outra escolha a não ser a luta incessante. Com fé em nossa força e vontade ilimitada de lutar pela derrubada do mundo podre do Estado e dos patrões. Pela revolução social, pela anarquia e pelo comunismo libertário.
NINGUÉM SOZINHO DIANTE DA REPRESSÃO ESTATAL – NEM UM PASSO ATRÁS
PARA TRÁS, DELATORES – AVANTE, COMPANHEIROS!
CONTRA O TERROR DO ESTADO E DOS PATRÕES, À SOLIDARIEDADE E À OBSTINAÇÃO DE NOSSAS LUTAS. NAS RUAS A LEI SERÁ JULGADA!
HOMENAGEM ETERNA AO COMPANHEIRO ANARQUISTA KYRIAKO XYMITIRIS!
SOLIDARIEDADE À COMPANHEIRA FERIDA MARIANA M. E AOS DOIS PRISIONEIROS PROCESSADOS NO CASO AMPELOKIPI
Grupo anarquista “Cavalo Indomável”
Fonte: https://athens.indymedia.org/post/1632896/
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Hattori Ransetsu
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!