A XIV Feira Anarquista de SP aconteceu no dia 24 de novembro. Pelo terceiro ano seguido, coletivos, artistas, movimentos sociais e editoras que se norteiam pelo anarquismo ocuparam a EMEF Des. Amorim Lima durante o dia inteiro.
O evento fluiu tranquilamente. Ano a ano, conseguimos melhorar a organização do espaço, com diálogo, sugestões e críticas de quem expõe na Feira e constrói junto a nós. Circularam cerca de 2 mil pessoas pelo evento. Destacamos, com alegria, a presença cada vez maior das crianças! Coletivos responsáveis por refeições veganas e vegetarianas cumpriram com sucesso a missão de manter todo mundo alimentado para um dia cheio. Foram 7 práticas de artes e esportes; 3 apresentações teatrais; 2 exibições de filmes; 14 rodas de conversa; 9 lançamentos de livros e 1 grande mutirão para devolver a escola limpa e organizada.
Agradecemos a todas as pessoas que somaram, atuando em uma banca de livros ou compartilhando experiências em uma roda de conversa, conspirando com um amigo, amiga ou amigue, ou carregando mesas e cadeiras.
Durante o dia, foi distribuída a zine “Da flor no asfalto ao jardim da anarquia”, uma reflexão escrita recentemente sobre a trajetória desse evento. A versão on-line está no site da Feira Anarquista.
A Feira Anarquista de SP é um espaço para fortalecer coletivos que atuam em diferentes latitudes e longitudes, propagandear práticas e ideias anarquistas para pessoas curiosas e propiciar (re)encontros de pessoas que sonham e trabalham para um mundo onde todas as vidas sejam livres de todas as formas de opressão. É um dia de anarquia em ato, para circular e semear ideias e ações. Se é um evento grande, se essa Flor consegue romper o asfalto dessa cidade de cimento, é só devido a cada uma de vocês que comparecem, estando só ou em bando, mas que chegam com coração aberto, a raiva bem direcionada e os braços dispostos para construir junto.
Recuperando o fôlego e cuidando da pós-produção, seguimos com a certeza de que ano que vem haverá mais uma, e esperamos contar com quem quiser somar, no espírito do apoio mútuo e da solidariedade.
Até lá, sigam plantando as sementes da rebeldia, rumo ao jardim. Viva a anarquia!
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agência de notícias anarquistas-ana
Lá, bem sobre a estrada,
a casa entre flores onde
não entrarei nunca.
Alexei Bueno
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!