Emergindo em meio ao caos e a lama, a IV edição da FAF vai brotar. Surgindo da necessidade e prazer de conspirarmos juntis e repensar maneiras de re.existir em um sistema que consome constantemente nossas vidas nos entendendo como máquinas, e faz o mesmo com a fauna e flora, as matas, águas e ar.
Usurpando da Terra toda sua vida sem pedir licença, sem pensar nos que ali habitam, desde próprios outros humanos a mínimos organismos. A cultura do imediatismo e sede pelo capital faz estragos irreversíveis sem refletir sobre como será daqui a frente, e de como está sendo no presente, ignorando todos os sinais que afetam sempre as camadas mais vulneráveis.
Um mundo onde se compra território, onde o agro queima toda biodiversidade em busca de monocultura e expansão do comércio de animais como objetos de consumo, patentes de sementes, licenças ambientais, tramoias entre o estado e grandes empresas para desalojar comunidades, poluir e desmatar, garimpar terras e minerar montanhas. Onde a prioridade é sempre o “avanço” da sociedade moderna que está acima do que realmente importa e gera vida: a natureza.
A terra não se vende, se demarca! E é mais que urgente a necessidade de articularmos maneiras de abalar e bater de frente com essas estruturas coloniais, difundir ideias como sementes que crescem, resistir como flores que brotam dos asfaltos e incomodar como ervas daninhas!
Vem conosco, 8/12, das 9h às 21h na Praça do Aeromóvel – Av. João Goulart, Centro Histórico, POA
Saúde y (A)!
Feira Anarkista Feminista de Porto Alegre
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!