[Espanha] 10 de dezembro: Apresentação do livro ‘El cuaderno de celda de Ferrer y Guardia’, com Pere Solá, Andrés Chamorro e Julián Vadillo

Na terça-feira, 10 de dezembro, se apresentará na sede da FAL em Madrid o livro El cuaderno de celda de Ferrer y Guardia. Uma novela histórica a cargo do autor Pere Solá, que nos submergirá na última e trágica trama da vida de Ferrer Guardia. Acompanhando o autor estarão o historiador Julián Vadillo, especialista em Movimento Libertário e na figura do pedagogo, e Andrés Chamorro, membro da Associação de Amigos das Brigadas Internacionais, que abordará o caso de Ferrer i Guardia desde o compromisso com a memória histórica.

Sobre o livro

De que forma vive suas últimas semanas de vida, alguém como o fundador da Escola Moderna de Barcelona, uma pessoa marcada como inimigo público número um por causa de suas ideias, de seus contatos e de seus feitos? Como pode conviver em seu espírito ao mesmo tempo, durante seu último encarceramento, o combate entre a esperança de um indulto que não chega, a recapacitação do que foi sua vida pessoal, não isenta de contradições, e a reivindicação orgulhosa de quantas iniciativas promoveu para o bem da humanidade? Este é o caderno de cela de um personagem que está sendo submetido a um julgamento militar sumário e sem garantias, acusado de ter liderado um estouro revolucionário popular órfão de dirigentes políticos. Sua dignidade e honradez na defesa de seus ideais de justiça e solidariedade são, ao longo destes últimos dias de existência, tão grandes como a força com a qual denuncia violações de direitos humanos e como a serenidade com a qual determina o destino de seus bens e de seu projeto educativo e editorial. Este livro, que aparece agora em língua castelhana, algo reformado, e com um prólogo contextualizador do autor, e um epílogo do professor Alejandro Andreassi, publicou-se originariamente em 2021 em catalão. Nele o leitor curioso achará muita história baseada em fatos e documentos reais e também um pouquinho de ficção com o objetivo de aliviar um pouco a aspereza do tema. O protagonista desta história é o pedagogo e ativista social e cultural Francesc Ferrer i Guàrdia (1859-1909), assassinado pelo estado espanhol em 1909. Alguém recordado na história social contemporânea da Europa tanto por seu ativismo eclético (trafegando pelo socialismo, o republicanismo social e o comunismo libertário) como por sua mensagem pedagógica de interesse universal a favor de um ensino científico, racional e humanitário.

Sobre o autor

O autor, Pere Solà Gussinyer, gerundense de origem nascido no pós-guerra, leva a cabo uma investigação sustentada sobre educação popular e libertária, e concretamente sobre a vida e obra do fundador da Escola Moderna. Paralelamente estuda a incidência social das redes de sociabilidade organizada através da história. Catedrático emérito de história da educação da Universidade Autônoma de Barcelona. Publicou múltiplos estudos sobre escolas racionalistas e sobre Ferrer Guardia.

Sobre o fundador da Escola Moderna foi curador de exposições produzidas por instituições como o Ateneu Enciclopèdic Popular e a Fundació Ferrer Guàrdia. Prêmio Cidade de Barcelona de investigação histórica por seus estudos sobre redes de sociabilidade organizada.

Participou ativamente em foros internacionais de história de educação, tendo sido membro da junta da ISCHE (International Standing Conference for the History of Education). Impulsionou a Societat d’Història de l’Educació dels Països de Llengua Catalana.

Colaborou com diversos grupos da Argentina e Brasil de história da educação das classes populares e do anarquismo.

Ministra aulas como colaborador em uma Escola de Adultos de seu distrito.

fal.cnt.es

Tradução > Sol de Abril

agência de notícias anarquistas-ana

Algo de dança
nas algas,
quase canção dos corais.

Yeda Prates Bernis

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