Era dezembro de 1940 em Santiago do Chile e os trabalhadores de diversas empresas construtoras se mantinham em greve, se aproximava o fim do ano e a pobreza era grande.
Naquele contexto, o 24, a poucas horas da noite feliz, três indivíduos corretamente vestidos entram com armas de fogo na filial da Av. Brasil da Caja Nacional de Ahorro, em menos de três minutos acessam os cofres, levando grande quantidade de dinheiro que se encontrava armazenada para as festas de fim de ano.
Em 5 de fevereiro de 1941, quatro pessoas são detidas em Valparaíso, os três assaltantes mais o chofer, após serem torturados reconhecem serem os assaltantes da Caja Nacional de Ahorro, mas indicam que o dinheiro o gastaram em bordéis e jogos, a polícia não acredita, já que os conhece de antes e continua torturando-os, até que finalmente se sabe que todo o dinheiro do roubo foi entregue às famílias dos grevistas da construção, para que pudessem se manter durante as festas e os primeiros meses de 1941. O dinheiro nunca foi encontrado, portanto ao não existirem provas, após semanas, todos foram postos em liberdade.
Os assaltantes eram:
– Jorge Agustín Ramírez, integrante da Federación Juvenil Libertaria e impulsionador da greve das imprensas de fevereiro de 1940.
– Jorge Ramírez da Barra, obreiro filiado à Unión de Resistencia de Estucadores (URE) e colunista do jornal anarquista “La Palabra y La Protesta”.
– Antonio Pávez Gomes, sapateiro e militante anarcossindicalista, orador em algumas atividades.
– Hugo Darquín Hernández, chofer durante o assalto, não apresenta filiação política nem sindical.
Fonte: Nuevas Crónicas anarquistas de la subversión olvidada, de Óscar Ortiz
agência de notícias anarquistas-ana
As cores sumindo
No girar do cata-vento —
Menino surpreso.
Sonia Regina Rocha Rodrigues
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!