As lógicas extrativistas do capital são empregadas nos diferentes aspectos do que nos impõem como existência.
A usurpação dos territórios e sua posterior extração, não só ataca a terra em si, ataca também a vida vegetal e animal modificando e exterminando os eco sistemas, ataca as comunidades que habitam os territórios, extraindo seus conhecimentos, história e práticas culturais para capitalizá-las, destrói as práticas autônomas e impõe uma dependência econômica.
O extrativismo monopoliza as possibilidades de sustento destas comunidades, destruindo as práticas ancestrais de sobrevivência e intercâmbio, para impor seus trabalhos tornando cúmplices da devastação as próprias pessoas que os habitam.
O extrativismo, motor central da manutenção e reprodução do capitalismo (hoje pintado de verde e sustentável) inunda os territórios com devastação e miséria.
Hoje os territórios historicamente colonizados são obrigados a sustentar a chamada transição energética que saqueia e devasta em nome da sustentabilidade, da eletromobilidade e da vigilância extrema.
Os grandes capitais da indústria mineira e florestal avançam apropriando-se da terra com a ajuda dos governos de turno e de toda a casta política, ignorando e silenciando os posicionamentos e decisões coletivas das comunidades afetadas.
Este fevereiro nos convida a apagar a máquina de destruição, a que em cada território ameaçado se implementem ações que impeçam por todos os meios a imposição e funcionamento dos projetos de devastação.
A crueldade do capital e seus executores não dá trégua, hoje com Julia Chuñil desaparecida, com Emilia Milén, com Macarena Valdés na memória e com a longa lista de assassinados por defender a terra, nos cabe atuar.
Não ao sistema da devastação. Sejamos sua pedra no sapato, seus obstáculos, seus inimigos.
Por Bau a 4 anos de seu assassinato liberando o lago Riñihue dos oligarcas.
Fora mineradoras
Fora Florestais
Pela liberação animal e da terra
Fora extrativistas de Abya Yala
#febreroantiextractivista
Fonte: https://lazarzamora.cl/febrero-antiextractivista-en-todos-los-territorios/
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
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Saltitante.
Sérgio Sanches
Olá Fernando Vaz, tudo bem com você? Aqui é o Marcolino Jeremias, um dos organizadores da Biblioteca Carlo Aldegheri, no…
Boa tarde, meu nome é Fernando Vaz, moro na cidade de Praia Grande. Há mais de 4 anos descobri que…
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!