Há décadas, o Estado vem tentando assimilar o 8 de março como um feriado institucional, apresentando-o como um dia que mostra o suposto progresso de nossas sociedades. A realidade, é claro, para mulheres, pessoas trans e queer, está longe dessa narrativa: feminicídios, espancamentos, controle sobre o corpo das mulheres com a constante reintrodução da questão do aborto, ataques transfóbicos, redes de tráfico, estupro, sexismo no local de trabalho, assédio. A violência patriarcal e baseada em gênero está aqui e as frentes abertas na luta contra ela são muitas e diárias.
No dia 8 de março, todos nós estaremos nas ruas não para comemorar algumas injustiças dos últimos anos. Estaremos nas ruas sabendo que o patriarcado é um elemento estrutural de nossos Estados e sociedades, que a discriminação de gênero, juntamente com a discriminação de classe e raça, cria precisamente as áreas de exclusão de que a dominação precisa para sua reprodução.
O dia 8 de março não é um dia de aniversário; é um dia de luta pelo direito à vida e à liberdade do monstro patriarcal. De 1857 a 2025 e pelo tempo que for necessário, estamos ao lado dos oprimidos de todo o mundo que estão lutando contra todas as formas de dominação.
“Toda tentativa ousada de fazer uma grande mudança nas condições existentes, toda visão elevada de novas possibilidades para a raça humana, foi rotulada de utópica.” Emma Goldman
athens.indymedia.org
agência de notícias anarquistas-ana
vejo as flores
coloridas e lindas
brilham meus olhos
Thiphany Satomy
parabens
Parabéns pela análise e coerência.
Olá Fernando Vaz, tudo bem com você? Aqui é o Marcolino Jeremias, um dos organizadores da Biblioteca Carlo Aldegheri, no…
Boa tarde, meu nome é Fernando Vaz, moro na cidade de Praia Grande. Há mais de 4 anos descobri que…
Avante!