
Estamos sendo testemunhas de como, nestes dias, com a desculpa da guerra da Ucrânia, as elites políticas e econômicas da Europa, e também do estado espanhol, tratam de preparar a opinião pública para a militarização social, para o desmantelamento dos serviços públicos, para grandes aumentos do gasto militar e, finalmente, para a participação em futuras guerras contra inimigos imprecisos.
A Presidenta da Comissão Europeia anunciou recentemente que a União vai dedicar ao rearmamento 800.000 milhões de euros dos fundos de coesão. O governo espanhol do PSOE e Sumar, com o apoio dos partidos de direita, não só é incapaz de criticar este espólio de recursos públicos que irão parar nas mãos dos senhores da guerra, mas que, também, tenta convencer a cidadania espanhola da necessidade de aumentar drasticamente o gasto militar estatal.Definitivamente, a Europa dos banqueiros e mercadores de armas, em clara aliança com o complexo militar-industrial dos Estados Unidos da América do Norte, e com a imprescindível colaboração da classe política de nosso continente, deu um passo adiante em seu desejo de que a União Europeia seja um espaço militarizado e empobrecido, subordinado aos negócios de umas quantas empresas.Como seres humanos amantes da Paz e da Justiça, que desejamos legar um mundo melhor a nossas filhas e filhos, nos opomos rotundamente a todos estes planos dementes. Não estamos dispostas a que quem nos governa siga desmantelando a saúde, a educação, as prestações sociais, as infraestruturas… com a desculpa de que há que fazer frente militar a poderosos inimigos. Não cremos que tal ameaça exista, e não é nosso desejo nos hostilizarmos com as pessoas de outros povos vizinhos. Nosso verdadeiro inimigo é a pobreza, a não solidariedade, a desatenção das pessoas vulneráveis, a deterioração dos sistemas de saúde, o colapso do meio ambiente…Não estamos dispostas a aceitar as razões desses agentes de dentro e fora de nossas fronteiras que tratam de vender-nos medo para que compremos suas armas e suas guerras. Nossos filhos e filhas não nasceram para ser carne de canhão em nenhuma carnificina militar. Não estamos dispostas a permitir que se desmantelem os serviços necessários de nossa sociedade para engordar suas contas de lucros.O momento atual, de nenhuma maneira, requer o aumento do orçamento militar. O que realmente se necessita é um processo de desarme que permita atender as verdadeiras necessidades da sociedade. Em lugar de apostar pela escalada armamentista e as soluções bélicas, devemos comprometer-nos com a Paz; com a justiça social dentro e fora de nossas fronteiras, com o diálogo e o encontro com todos os povos e culturas que nos acompanham como humanidade.Por tudo isso dizemos alto e claro: Não ao gasto militar! Não à guerra!Fonte: https://www.grupotortuga.com/Decimos-no-a-la-guerra-y-al-gastoTradução > Sol de Abrilagência de notícias anarquistas-anaBelo outono —Beija-flor bailando
Sobre as hortênsias.
Kingo Yamazaki
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…