“Notas sobre as (im)possibilidades de uma abolição queer anti-colonial do mundo (carcerário)”, de Caia Maria Coelho e Alexandre Martins

Esse mundo deve ser abolido. A abolição anticolonial e queer é um projeto de fim do mundo como o conhecemos (Silva, 2007), estruturado pelas categorias de raça, gênero, sexualidade e classe. A partir de nossa formação Ladino Amefricana, refletimos sobre as relações e implicações entre movimentos queer, lutas anti-coloniais e horizontes abolicionistas.

Mundo é aqui entendido como um conjunto de coletividades organizadas de acordo com os interesses coloniais das sociedades imperialistas (por exemplo, na partilha da América do Sul entre os Europeus no Tratado de Madri). Nesse sentido, esse mundo é um símbolo colonial de diferença e hierarquia entre o homem e seus outros (Wynter 2003). Desde seu início, a ordem racial (Silva, 2007) disseminou a violência e a punição e impôs gêneros e sexualidades normativos, os únicos considerados possíveis neste mundo. Em vez de abordar o senso de coletividade em si, nosso objetivo é desmantelar a organização das coletividades conforme pensada pelo colonialismo. Abolir o mundo significa, portanto, retomar outros significados de coletividade.

>> Para ler o texto na íntegra, clique aqui:

https://transanarquismo.noblogs.org/files/2025/04/Caia-Maria-Coelho-Alexandre-Martins-Notas-sobre-as-impossibilidades-de-uma-abolicao-queer-anti-colonial-do-mundo-carcerario.pdf

agência de notícias anarquistas-ana

É quase noite –
As cigarras cantam
Nas folhas escuras.

Paulo Franchetti

Leave a Reply