
Este vídeo é um manifesto visual contra as formas hegemônicas de exploração que, em nome do progresso, reduzem a floresta a solo perfurável, a corpos descartáveis, a territórios negociáveis. Na Amazônia, é comum ouvir que o açaí é o nosso petróleo. A metáfora nasce do chão: não da lógica da escavação, mas da abundância que escorre das palmeiras e alimenta o cotidiano das pessoas.
L e t r a – Nosso Petróleo
Nosso petróleo não destrói, não envenena rios
Não perfura a terra
Escorre das palmeiras,
Roxo de vida. Não rasga a pele do mundo
É riqueza que cresce,
Que alimenta
Que se reparte
O deles cheira a morte,
Nas manhãs frescas
Na beira do rio.
La vêm o progresso
Com máquinas e promessas
A floresta já conhece essa história
Isso cheira a morte
Nosso petróleo é o açaí,
Nasce livre, nasce aqui!
Não é lama, nem veneno,
É raiz, é alimento.
Corre livre na floresta,
Forte, vivo, nos sacia.
Não provoca dor na terra,
Nem em quem nela está.
>> Assista o vídeoclipe aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=MvnGfTfsJcs
agência de notícias anarquistas-ana
Suave crepúsculo
Sol emoldurando o ocaso
O pássaro sonha
Tânia Souza
ESTIMADAS, NA MINHA COMPREENSÃO A QUASE TOTALIDADE DO TEXTO ESTÁ MUITO BEM REDIGIDA, DESTACANDO-SE OS ASPECTOS CARACTERIZADORES DOS PRINCÍPIOS GERAIS…
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…