
Este vídeo é um manifesto visual contra as formas hegemônicas de exploração que, em nome do progresso, reduzem a floresta a solo perfurável, a corpos descartáveis, a territórios negociáveis. Na Amazônia, é comum ouvir que o açaí é o nosso petróleo. A metáfora nasce do chão: não da lógica da escavação, mas da abundância que escorre das palmeiras e alimenta o cotidiano das pessoas.
L e t r a – Nosso Petróleo
Nosso petróleo não destrói, não envenena rios
Não perfura a terra
Escorre das palmeiras,
Roxo de vida. Não rasga a pele do mundo
É riqueza que cresce,
Que alimenta
Que se reparte
O deles cheira a morte,
Nas manhãs frescas
Na beira do rio.
La vêm o progresso
Com máquinas e promessas
A floresta já conhece essa história
Isso cheira a morte
Nosso petróleo é o açaí,
Nasce livre, nasce aqui!
Não é lama, nem veneno,
É raiz, é alimento.
Corre livre na floresta,
Forte, vivo, nos sacia.
Não provoca dor na terra,
Nem em quem nela está.
>> Assista o vídeoclipe aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=MvnGfTfsJcs
agência de notícias anarquistas-ana
Suave crepúsculo
Sol emoldurando o ocaso
O pássaro sonha
Tânia Souza
Oiapoque/AP, 28 de maio de 2025. De Conselho de Caciques dos Povos Indígenas de Oiapoque – CCPIO CARTA DE REPÚDIO…
A carta não ta disponível
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!