
Solidariedade com Maja e com todas as pessoas presas – carro da empresa Stölting incendiado
Na noite de 12 para 13 de junho, um carro pertencente à empresa Stölting foi incendiado.
O grupo Stölting é uma empresa de serviços que se apresenta, entre outras coisas, como uma alternativa externa para a gestão, alimentação, tratamento médico, cuidado e apoio a prisões; propõe assumir determinadas áreas ou até mesmo a administração completa de estabelecimentos prisionais.
No passado, o grupo Stölting também foi associado a práticas antissindicais. Trabalhadores chegaram a receber ofertas de dinheiro para sair do sindicato.
Com os diversos papéis que desempenham nas prisões, eles sustentam um sistema baseado na punição de pessoas que não se integram à lógica da exploração capitalista, tentando quebrá-las por meio do isolamento.
As prisões são uma das muitas ferramentas repressivas do Estado para impedir ações de resistência e intimidar quem utiliza contra-violência.
Atualmente, na Alemanha, há mais companheiros presos do que nos últimos trinta anos. O Estado está agindo com rigor contra todos os que colocam em questão seu monopólio da violência.
O movimento antifascista está atualmente no centro das investigações, mas também estão preses preventivamente anarquistas como M. e N., de Munique, e Daniela Klette (ex-integrante da RAF, presa em fevereiro de 2024 e atualmente em julgamento).
Na Grécia, os anarquistas Marianna, Dimitra, Dimitris e Nikos estão em prisão preventiva após a explosão ocorrida em 31 de outubro de 2024 em um apartamento em Atenas, que custou a vida do combatente anarquista Kyriakos Xymitiris.
Eles estão sendo acusados de pertencer a uma organização terrorista, como acontece frequentemente, o simples fato de se conhecerem é criminalizado, visando satisfazer o apetite das autoridades responsáveis pelo inquérito, sempre em busca de mais suspeitos.
Na Hungria, Maja iniciou uma greve de fome em 5 de junho de 2025, em protesto contra o confinamento solitário, as condições prisionais e para exigir prisão domiciliar ou ser deportade de volta à Alemanha.
Para pessoas presas, a greve de fome é muitas vezes o último recurso de resistência. Colocam sua saúde e até a vida em risco, usando o próprio corpo como última arma contra o sistema repressivo.
Todas as pessoas que resistem e lutam nas prisões merecem nossa solidariedade. Espancar nazistas, explodir prisões, incendiar carros da polícia são todas práticas de resistência que só podem continuar a viver graças ao apoio nas ruas e à defesa de nossas ideias por todos os meios.
Contra a sociedade carcerária. Liberdade para todas as pessoas presas!
Fonte: http://kontrpolioglnxrcdwwxfszih4pifyidfjgq4ktfdu6uh4nn35vjtuid.onion/1595
Tradução > Contrafatual
agência de notícias anarquistas-ana
Convite ao silêncio —
O som das folhas secas
pisadas na trilha.
Carlos Martins
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?