[EUA] Queima de Bandeira com Salada de Batata

A Firestorm Books, uma livraria coletiva anarquista em Asheville, encerrou o Dia do Trabalho com um piquenique comunitário e a queima da bandeira dos Estados Unidos.

O evento foi organizado em resposta à ordem executiva do presidente Donald Trump, de 25 de agosto, declarando que sua administração iria “processar aqueles que incitarem violência ou de outra forma violarem nossas leis” ao queimar a bandeira. (A ordem sugeria que não tinha a intenção de infringir os direitos da Primeira Emenda já garantidos pela Suprema Corte, o que levou a confusão sobre como de fato seria aplicada.)

O morador de Asheville e veterano Jay Carey também foi preso após queimar uma bandeira em frente à Casa Branca na semana passada. (A acusação oficial foi de violar uma ordem que proíbe fogueiras não autorizadas em propriedade federal.)

A queima da bandeira é “uma transgressão simbólica que esperamos que contribua para dissipar o mito de que Trump é forte e está no controle”, escreveu o coletivo que liderou o evento em um e-mail para a The Assembly.

Anunciado como um evento “para todas as idades”, reuniu cerca de 50 pessoas, vestindo camisetas com slogans como “Livros, não armas”. Após uma hora comendo salada de batata, chips e homus, um membro da Firestorm trouxe uma caixa de pequenas bandeiras e uma fogueira portátil.

A participante Elsa Enstrom lembrou com carinho de quando seu pai organizava queimas de bandeiras na época em que George H.W. Bush foi eleito. Ela disse que veio à queima da bandeira da Firestorm “para mostrar que não tenho medo do ditador totalitário”.

Megan Ratcliff levou sua filha de 3 anos ao evento, ao qual disse ter se juntado pelo senso de comunidade. Ela e a criança jogaram cada uma uma bandeira na fogueira. Foi algo “simbólico”, disse. “Uma ação do nosso sofrimento.”

Fonte: https://www.theassemblync.com/newsletter/the-caucus-public-funds-private-schools/

Tradução > Contrafatual

agência de notícias anarquistas-ana

Escudo de papel:
as leis são frágeis diante
de um poema em brasa.

Liberto Herrera

Leave a Reply