
O Coletivo Anarquista Smokva (lit. “Figo”) é um grupo de pessoas que se reuniram com uma forte vontade de criar um espaço social, político e amigável, bem como um modelo de vida mais humano.
Impulsionades pelo desejo de ajuda mútua, amizade horizontal e ação direta, nos reunimos, não para representar, mas para agir; não para falar em nome de outra pessoa, mas para conversar juntes; não para imitar o que existe, mas para experimentar e criar possibilidades.
Vivemos em sistemas que se alimentam da guerra e da alienação, enquanto os políticos oferecem promessas vazias. Vivemos em meio a escombros empilhados, que ainda fingem constituir uma forma de ordem. Ao nosso redor, os antigos sistemas de poder, capitalistas, patriarcais e imperialistas, continuam se reproduzindo, incapazes de existir sem guerra, alienação, roubo e desespero.
Percebemos como cada avanço na igualdade de gênero está diminuindo, vemos nossos amigos da multidão de liberdades sexuais sendo empurrados para as margens, vemos o ar que respiramos sendo envenenado pela poluição, vemos como a mera sobrevivência ecoa como um futuro impossível, enquanto as ruas estão cobertas pelos excrementos do consumo infinito.
A isso, respondemos com uma ação experimental, criando novas formas de união.
Solidariedade e amizade não são apenas slogans para nós – são uma prática cotidiana: nas decisões que tomamos juntes, nas refeições que compartilhamos, no cuidado que temos uns com os outros e com as ruas que estamos recuperando. Acreditamos na amizade sem papéis e na igualdade sem mestres.
Rejeitamos as ilusões da democracia representativa e suas hierarquias. A liberdade não é delegada, e a igualdade vive na diversidade, não na semelhança.
Smokva é uma constelação de amizades e experiências, imperfeita, fluida e viva. Um símbolo da vida que cresce, ramificada e livre, uma tentativa de paz em um mundo sem paz, que cresce entre o que é e o que poderia ser.
Instagram: https://www.instagram.com/ak_smokva/
Tradução > transanark / acervo trans-anarquista
agência de notícias anarquistas-ana
Criança com sede
E a chuva de primavera
Na concha da mão.
Tânia D’Orfani
Nossas armas, são letras! Gratidão liberto!
boa reflexão do que sempre fizemos no passado e devemos, urgentemente, voltar a fazer!
xiiiii...esse povo do aurora negra é mais queimado que petista!
PARABÉNS PRA FACA E PRAS CAMARADAS QUE LEVAM ADIANTE ESSE TRAMPO!
Um resgate importante e preciso. Ainda não havia pensado dessa forma. Gratidão, compas.