
Enquanto o governo Lula se apresenta na COP30 como “líder climático global”, o Ministério da Agricultura libera mais 30 agrotóxicos — no exato momento da conferência. Coincidência? Não. É política de Estado.
O agronegócio, setor que mais devasta, contamina e lucra no Brasil, segue blindado e financiado. E o símbolo disso é o Plano Safra 2024/25, anunciado com festa: mais de R$ 400 bilhões em crédito rural, juros subsidiados com dinheiro público — grande parte indo direto para o agro exportador, que só envenena e concentra terra.
A liberação de venenos, o crédito bilionário e o silêncio diante dos conflitos no campo mostram que o discurso verde é só fachada. Por trás da “transição ecológica”, o que avança é o capitalismo verde, que transforma tudo em mercadoria — até a crise climática.
Falam em “justiça ambiental”, mas não enfrentam o agro. Não enfrentam a bancada ruralista, a fortalecem com emendas. E nem tocam nos interesses das grandes empresas do campo, pelo contrário, são convidadas de luxo para a COP, como a JBS. Por isso, é preciso dizer com todas as letras: o governo Lula é cúmplice da destruição ambiental, da expulsão de indígenas e da intoxicação da população com comida cada vez mais ultraprocessada e contaminada com agrotóxicos proibidos na maioria dos países ditos ‘desenvolvidos’.
A resposta só pode vir de baixo: da auto-organização dos trabalhadores, da juventude, dos povos originários e de quem vive na pele os impactos dessa política de morte. Sem romper com o agro, não há justiça ambiental possível!
esquerdadiario.com.br
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Carlos Seabra
Nossas armas, são letras! Gratidão liberto!
boa reflexão do que sempre fizemos no passado e devemos, urgentemente, voltar a fazer!
xiiiii...esse povo do aurora negra é mais queimado que petista!
PARABÉNS PRA FACA E PRAS CAMARADAS QUE LEVAM ADIANTE ESSE TRAMPO!
Um resgate importante e preciso. Ainda não havia pensado dessa forma. Gratidão, compas.