COP30 e a farsa do “capitalismo verde”: a luta popular é a saída!

O Brasil sedia a COP30 em Belém, vendendo ao mundo a imagem de uma liderança climática, comprometida com a Amazônia. Contando com a participação de empresas como Exxon, Braskem, Samarco, Vale e JBS, a conferência expõe a hipocrisia capitalista do chamado greenwashing, no qual as mesmas marcas responsáveis pela depredação do planeta buscam se apresentar como sustentáveis e alinhadas às metas climáticas.

É fundamental desmascarar esse jogo de cena, pois o grande projeto segue sendo o de aprofundar formas de exploração, destruição e extermínio da natureza e povos originários e tradicionais — nenhuma relação com promover a soberania nacional e a autodeterminação dos povos que aqui habitam. Isso acontece porque as Conferências das Partes (COPs) não são fóruns para “salvar o planeta”, mas sim o contrário, são balcões de negócios onde o capital global, mediado pelos Estados nacionais, redefine as regras da acumulação para garantir sua própria sobrevivência. A crise climática não será resolvida por aqueles que a criaram e com ela lucram.

Nossa crítica não se confunde com a argumentação da extrema-direita, que se baseia no negacionismo científico e na defesa da aceleração da exploração predatória de recursos do planeta. O que levou governantes como Donald Trump e Javier Milei a boicotarem a COP30 foi a negação de qualquer compromisso com a preservação dos ecossistemas, ainda que de maneira superficial e farsesca, promovendo assim uma disputa ideológica com a intenção de convencer a classe trabalhadora a defender os interesses das grandes mineradoras e petroleiras, além do agronegócio, na sanha desenfreada pela exploração dos recursos da natureza.

>> Leia o texto na íntegra aquihttps://socialismolibertario.net/2025/11/15/cop30-e-a-farsa-do-capitalismo-verde/

agência de notícias anarquistas-ana

Na poça d’água
o gato lambe
a gota de lua.

Yeda Prates Bernis

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