
A ação de solidariedade liga Sanremo aos detentos no RU, em prisão preventiva em casos de Ação Palestina
~ Blade Runner ~
O prisioneiro anarquista italiano Luca Dolce se juntou, na sua cela em Sanremo, à greve de fome coordenada que começou nas prisões britânicas em 2 de novembro, aniversário da Declaração Balfour, a promessa colonial britânica que colocou em movimento a máquina de desapropriação e genocídio. Os grevistas de fome britânicos, mantidos em prisão preventiva por supostos crimes ligados à Ação Palestina, e todos sem condenação, dizem que recusarão alimentos até que a Elbit Systems feche as sedes no Reino Unido. Elbit, há muito alvo das ocupações de fábricas da Ação Palestina, continua sendo o maior fabricante de armas de Israel.
Paralelamente à greve, os prisioneiros lançaram o Prisoners for Palestine, iniciativa para coletivizar detentos acusados por ações em solidariedade à libertação palestina. Pelo menos seis presos em Bronzefield, New Hall, Pentonville e Peterborough estão atualmente recusando comida como parte de uma ação contínua envolvendo dezenas de pessoas que se comprometeram a participar.
Desde a proibição da Ação Palestina no início deste ano, o Estado britânico tem usado a prisão preventiva como forma de contrainsurgência interna. Uma das seis grevistas passou setembro em greve de fome depois que as autoridades retiveram a sua correspondência e a removeram do cargo na biblioteca da prisão. Hoje, os grevistas relatam censura a cartas, ligações telefônicas e livros, e dizem que o tratamento piorou desde a proibição, resultado previsível quando um movimento político é reclassificado como “terrorismo” e entregue ao aparato extremista do Estado.
Da Itália, Luca Dolce fez uma declaração que corta a linha dominante de que greves de fome são simplesmente protestos sobre as condições da prisão: “A luta contra a prisão e o sistema tecnoindustrial militar é essencial para uma luta de escopo mais amplo, de resistência revolucionária e internacionalista. (…) Estou junto com eles com serenidade e determinação.” Dolce também saúda o prisioneiro palestino Anan Yaeesh, na prisão de Melfi, sul da Itália, outro alvo de isolamento e táticas de transferência destinadas a apagar presos políticos. Segundo Dolce, não está claro se Yaeesh continua em greve.
O Estado britânico insiste que esses prisioneiros são apenas réus aguardando julgamento. Contudo, o cativeiro funciona perfeitamente para suprimir um movimento que repetidamente expôs e interrompeu o gasoduto de armas do Reino Unido para Israel. A greve de fome torna visível o que o processo legal tenta obscurecer: isso é prisão política a serviço de uma economia de guerra.
Os grevistas não estão apelando por reforma prisional. Eles se recusam a cooperar com a máquina criada para colocar militantes fora de ação. O fato de que há presos no exterior se juntando a eles só reforça a afirmação que fazem fazendo desde as suas celas: a máquina da morte é internacional, a resistência também precisa ser.
Fonte: https://freedomnews.org.uk/2025/11/17/italian-anarchist-joins-uk-prison-hunger-strike/
Tradução > CF Puig
agência de notícias anarquistas-ana
sob a folhagem amarela
o mundo repousa enterrado…
exceto o Fuji
Buson
compas, ollas populares se referem a panelas populares, e não a ondas populares, é o termo usado pra quando se…
Nossas armas, são letras! Gratidão liberto!
boa reflexão do que sempre fizemos no passado e devemos, urgentemente, voltar a fazer!
xiiiii...esse povo do aurora negra é mais queimado que petista!
PARABÉNS PRA FACA E PRAS CAMARADAS QUE LEVAM ADIANTE ESSE TRAMPO!