
Epifanio Osoro Icobalceta fazia parte de um grupo de 21 presos que foram assassinados extrajudicialmente em 1º de novembro de 1.936 no forte do Monte Ezkaba
• Navarra oferece às outras comunidades seu banco de DNA para identificar vítimas do franquismo
Por Rodrigo Saiz | 27/11/2025
O Banco de DNA do Governo de Navarra identificou os restos de Epifanio Osoro Icobalceta, um militante anarquista da CNT natural de Durango que fazia parte de um grupo de 21 presos da penitenciária franquista do forte de San Cristóbal que foram assassinados extrajudicialmente em 1º de novembro de 1.936. Trata-se da quinta vítima identificada dos restos exumados no cemitério municipal de Berriozar em março de 2.022.
O forte de San Cristóbal foi um complexo militar que após o golpe de 1.936 passou a ser utilizado como cárcere para presos políticos de toda a Espanha. Por ele passaram até 7.000 pessoas e morreram umas 800, mais de 200 fuziladas após a fuga de 795 presos em 1.938, e outras muitas por causas naturais provocadas pela tuberculose, desnutrição ou a superlotação.
Os restos identificados correspondem a Epifanio Osoro Icobalceta, natural e morador da localidade vizcaína de Durango. Quando foi preso, e posteriormente assassinado no forte de San Cristóbal, tinha 22 anos. Era mecânico de profissão e militava na Confederação Nacional do Trabalho (CNT). Foi condenado pela Audiência de Valladolid a 6 anos, 10 meses e 1 dia de presídio maior e encarcerado, posteriormente, no forte situado no alto do Monte Ezkaba.
A associação ‘Txinparta-Fuerte de San Cristóbal’ conseguiu, graças aos arquivos municipais e paroquiais, ter os dados de todos os presos que passaram pela penitenciária e cujos restos foram enterrados nos cemitérios das localidades do entorno. Para a identificação deste preso vizcaíno se localizou seus familiares e cotejaram as mostras genéticas no Banco de DNA do Executivo foral.
Desde o Departamento de Memória e Convivência, Ação Exterior e Euskera, é dada especial ênfase na importância de contar com mostras de DNA para cotejar com os restos dos corpos encontrados nesse lugar, sem identificação, já que faltam mostras genéticas de familiares de vários destes presos. Depois de apelos passados conseguiram-se novas mostras genéticas, mas ainda faltam várias para poder cotejar, pelo que o Instituto Navarro da Memória quer recordar a lista dos presos exumados em Berriozar com cujos familiares não foi possível contatar até a data. Para iniciar o processo de coleta de amostra de DNA destacam que é imprescindível que os familiares das vítimas se ponham em contato com o Instituto Navarro da Memória através do correio inm@navarra.es.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Seus cachos de seda
são borboletas douradas
brincando na brisa.
Humberto del Maestro
Obrigada por compartilhar! Tmj!
opa, vacilo, vamos corrigir... :^)
compas, ollas populares se referem a panelas populares, e não a ondas populares, é o termo usado pra quando se…
Nossas armas, são letras! Gratidão liberto!
boa reflexão do que sempre fizemos no passado e devemos, urgentemente, voltar a fazer!