
A indústria de defesa brasileira registrou novo recorde de exportações, com US$ 3,1 bilhões em autorizações de vendas externas em 2025. O resultado representa avanço de 74% em relação a 2024 e mais que o dobro do volume de 2023, acumulando crescimento de 114% no período, segundo dados do Ministério da Defesa.
A expansão reflete o desempenho de uma Base Industrial de Defesa composta por cerca de 80 empresas exportadoras, que atuam em 140 países. O portfólio inclui aeronaves, embarcações, blindados, munições, soluções cibernéticas, radares e sistemas de comunicação seguros.
Entre os principais clientes estão Alemanha, Bulgária, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Portugal. Aeronaves como o KC-390 Millennium seguem entre os destaques da pauta de exportação.
Atuação coordenada para ampliar vendas externas
De acordo com o Ministério da Defesa, a expansão resulta de ações que buscam dar competitividade ao setor e apoiar a entrada de empresas brasileiras em novos mercados. “O trabalho com a indústria de defesa permite produzir equipamentos competitivos para atender às Forças Armadas e ampliar as vendas ao exterior”, afirmou o secretário de Produtos de Defesa, Heraldo Luiz Rodrigues.
A estrutura do Ministério conta com quatro áreas principais voltadas a fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID): promoção comercial, regulação, financiamentos e inovação.
Promoção comercial e diplomacia industrial
O Departamento de Promoção Comercial (Depcom) atua na abertura de mercados e na participação em feiras internacionais. Em 2025, organizou diálogos bilaterais com Turquia e Jordânia, além de participar da LAAD Defence & Security, no Rio de Janeiro. Também promoveu o evento Brazilian Defense Day, reunindo representantes de cerca de 50 países.
Regulação e certificação
O Departamento de Produtos de Defesa (Deprod) responde pelo credenciamento de empresas e pela classificação de produtos. Em 2025, 417 novos produtos foram classificados e 62 empresas foram credenciadas, elevando o total para 307 empresas e 2.219 produtos homologados. A pasta também acompanha programas de compensação tecnológica e comercial (offset).
Financiamento e parcerias
O Departamento de Financiamentos e Economia de Defesa (Depfin) busca linhas de crédito, garantias e investimentos para empresas do setor. Entre os avanços de 2025, está o acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), voltado a aumentar a participação de bens de defesa na pauta de exportação e ampliar a nacionalização de produtos.
Inovação e desenvolvimento tecnológico
Responsável por transformar pesquisa em capacidade industrial, o Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação (Decti) já incorporou cerca de 140 projetos de PD&I à carteira de inovação do Ministério nos últimos cinco anos, somando R$ 700 milhões em investimentos. Outras 34 iniciativas receberam R$ 1,1 bilhão em apoio de agências como Finep e CNPq.
Em 2025, dois seminários nacionais reuniram governo, indústria e academia para discutir integração tecnológica, aceleração de projetos e fortalecimento da competitividade brasileira no setor.
Fonte: agências de notícias
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agência de notícias anarquistas-ana
O sol da manhã
e o canto do sabiá
entram pela casa.
Benedita Azevedo
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?
Vlw Ana, por sempre atualizar quem fala portugues sobre as movidas gregas!
E em breve quando se iniciar outro ciclo eleitoral (2026) supostos anarcos que nada fazem dirão que o único caminho…
Obrigada por compartilhar! Tmj!