[Grécia] Convocação da “Iniciativa de Coletivos Anarquistas contra a Pilhagem da Natureza” para a marcha em defesa das montanhas, 11/12

A NATUREZA TEM VALOR INTRÍNSECO – CONTRA A DESTRUIÇÃO DAS MONTANHAS

Em nome da “transição verde” e do “progresso energético”, o Estado e o capital promovem todo tipo de investimentos, transformando terra, água e ar em mercadoria. Colinas e montanhas são desmatadas para mineração e instalação de turbinas eólicas, planícies são preenchidas com painéis fotovoltaicos, rios são desviados e confinados por barragens e usinas hidrelétricas, florestas são queimadas, “usinas nucleares de bolso” são projetadas com procedimentos sumários, os mares são preenchidos com dutos e plataformas de extração de hidrocarbonetos, novas linhas de torres de ultra-alta tensão atravessam regiões inteiras, animais e ecossistemas desaparecem, o campo se transforma gradualmente em uma zona industrial de produção de energia, e a vida nas cidades se torna cada vez mais sufocante.

O objetivo da dominação é alimentar as necessidades energéticas em constante crescimento. Por um lado, através da narrativa da sustentabilidade e do crescimento, e por outro, através dos seus objetivos bélicos; expandindo o seu campo de lucro, sempre em detrimento da natureza, dos explorados e dos oprimidos.

Contra todo tipo de aspirantes a gestores de nossas vidas e salvadores autoproclamados, propomos a ação e interconexão coletiva, sem tutela, anti-institucional e anti-hierárquica das lutas, com o objetivo de destruir o Estado, o capitalismo e toda forma de poder. Visualizamos comunidades de liberdade, reciprocidade e solidariedade, que, percebendo-se como parte da natureza, redefinirão suas necessidades e sua relação com ela.

Destruir o Estado e o capitalismo para que a vida possa florescer novamente

Percurso: Quinta-feira, 11/12/2025, 19h00, Estação de Metrô Thissio (Atenas)

Iniciativa de Coletivos Anarquistas Contra a Pilhagem da Natureza

agência de notícias anarquistas-ana

Criança com sede
E a chuva de primavera
Na concha da mão.

Tânia D’Orfani

Leave a Reply