
Desde La Ventolera, coletiva do feminismo autônomo de Concepción, se põe à disposição para livre difusão e baixar o seguinte texto intitulado “La Rebeldía Feminista no pacta con el Estado” (A rebeldia feminista não faz acordos com o Estado) uma análise política sobre os acontecimentos que motivaram a revolta e a sua posterior asfixia por parte das estratégias institucionais.
Colectiva la Ventolera
Nossa história nos ensinou que as mulheres – e as feministas – estivemos sempre presente nos momentos de agitação, revolta ou revoluções sociais. A Revolta Social de 2019 não foi uma exceção. É assim que, como Colectiva la Ventolera, após cinco anos da potente revolta, nos emerge a necessidade de escrever e analisar nossa história e experiências desde o território de La Ribera Del Río Bío-Bío, no povoado Lorenzo Arenas. Considerando, também, o atual contexto político, caracterizado por uma forte institucionalização do processo vivido, no qual se instaurou uma memória derrotista a partir do “fracasso constituinte” que invisibilizou a memória social e popular de nossas lutas dentro das já conhecidas políticas de esquecimento.
Não poderia ser de outra maneira, pois esta revolta pôs, uma vez mais, em dúvida a política burguesa e fomos testemunhas de como a resposta do poder foi unânime: toda a classe política se uniu para defender seus privilégios e a institucionalidade que a sustenta. Nos falaram de ocupar seus postos representativos como uma estratégia válida, porque em momentos fundamentais estariam aí para “complementar” nossa luta cotidiana, de rua, etc. No entanto, vemos que aí estão e não estiveram de nosso lado.
Atualmente parece que uma grande maioria renega o vivido, desconhecendo importantes expressões de protesto, de negação do capital e questionamentos profundos ao sistema patriarcal-capitalista. Em contraposição, cremos importante construir uma memória desde um feminismo autônomo, que consiga dar conta dos processos vividos com um olhar desde baixo, desde o local, desde o coletivo, desde as mulheres, distanciando-nos do centralismo da capital, que coloque valorize o cotidiano. Para isto, nos referiremos a alguns fatos, ideias e organizações da revolta, a processos que a antecederam, à repressão vivida, às relações sociais subvertidas, à forma de fazer política, à institucionalização de nossas lutas e às tensões com o feminismo institucional.
Nossa tarefa é conseguir sonhar e criar projetos a partir da leitura dos que nos antecederam, de suas experiências históricas, com base na comunhão de quem portamos ideias revolucionárias, sem cair nessa sororidade a-política que nos propõe nada e que reafirma a feminilidade imposta onde todas devemos ser “boas”, mas nunca impertinentes ou inconvenientes.
Nesta análise lhes convidamos a sair dos esquemas da política tradicional e situar-nos desde os olhares críticos à democracia, com teorias radicais anticapitalistas, antipatriarcais e antipartidárias, com o fim de construir nossos próprios relatos.
Queremos que este exercício nos sirva para olharmos com mais carinho e respeito, honrar os nossos mortos e assassinadas, presas e presos, mutiladas e mutilados para seguir construindo frestas ao capital…
LÊ E/OU BAIXE O TEXTO COMPLETO NO SEGUINTE LINKE:
Fonte: https://lazarzamora.cl/colectiva-la-ventolera-la-rebeldia-feminista-no-pacta-con-el-estado/
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
nas noites de frio
um bom vinho, um edredon
dois corpos no cio
Cristina Saba
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?
Vlw Ana, por sempre atualizar quem fala portugues sobre as movidas gregas!