O barulho dos cristais quebrados se escuta por toda a rua. As vitrines da rua Oxford acabam de estourar. Em uma ação coordenada, no dia primeiro de março de 1912 centenas de sufragistas se encontraram na zona comercial de Londres para explodir as vitrines dos estabelecimentos. Uma rua a cada quinze minutos. Quatrocentas lojas atacadas. Mais do que uma sabotagem, um ato de guerra. A escolha das lojas como alvo do ataque não havia sido casual. A aparição dos grandes armazéns umas décadas antes não só havia mudado a geog rafia das cidades, como também os discursos sobre o gênero. Sufragistas, vendedoras, psiquiatrizadas e ladras desafiaram a sociedade vitoriana e subverteram os papéis que lhes foram dados.
Nacho Moreno Segarra nos abre as portas dos primeiros grandes armazéns do século XIX para contar-nos a história das cleptomaníacas que escondiam seus pequenos furtos entre as dobras de suas saias, das vendedoras que sofriam jornadas intermináveis de doze horas diárias e eram obrigadas a viver nas dependências do estabelecimento, das transeuntes que olhavam as vitrines enquanto sofriam o assédio de rua dos homens, das sufragistas que se reuniam nos salões de chá para planejar a seguinte ação.
Ladronas victorianas. Cleptomanía y género en el origen de los grandes almacenes
250 páginas.
9 euros.
ISBN: 978-84-617-8310-6
antipersona.org
Tradução > Giu
agência de notícias anarquistas-ana
Uma flor desabrocha
para a vida.
Alegria no jardim.
Aprendiz
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…
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