… chegaram
… seu tempo acabou
Domingo, 12 fevereiro, às 12 horas, Atenas, Praça Syntagma
O povo na rua e nas praças…
Os abolimos
Sindicatos corporativos e oficialistas dos trabalhadores no setor privado, Gsee, e no setor público, Adedy, convocaram uma greve de 48 horas na sexta-feira, 10 de fevereiro, e sábado, 11 de fevereiro. No entanto, sindicatos de base, movimentos sociais, grupos e indivíduos que se atiraram pelo caminho da luta combativa, sem intermediários e hierarquias, começaram as mobilizações desde quinta-feira, 9 de fevereiro.
Quinta-feira, 9 de fevereiro:
– Apesar das condições climáticas desfavoráveis, vários sindicatos independentes realizaram uma manifestação no Propileos da antiga Universidade de Atenas e uma marcha para o Parlamento. A polícia fechou a estação da Universidade para evitar a afluência de pessoas para a manifestação. Mais de 4.000 pessoas marcharam pelas ruas do centro de Atenas, ignorando o terrorismo de Estado. Entre eles vários anarquistas em seu próprio bloco.
– Anarquistas, anti-autoritários, libertários e pessoas rebeladas contra o novo totalitarismo, procederam à ocupação da Faculdade de Direito, no centro de Atenas, segundo o comunicado da Ocupação “para criar um centro de ação durante estes quatro dias quentes de mobilizações e os dois dias da greve geral”. A Ocupação da Faculdade de Direito (Nomikí) participou na marcha ao Parlamento, com o lema principal “para nos liberarmos das dívidas, destruamos a economia”.
– Trabalhadores na área da Saúde ocuparam o prédio do Ministério da Saúde no centro de Atenas. A ocupação terminará no sábado, 10 de fevereiro, às 10 horas. Neste horário haverá uma assembléia aberta, que decidirá sobre a continuação das manifestações. Os profissionais de saúde participam na greve de 48 horas. O lema principal de seu comunicado é “em nome da crise não consentimos o sacrifício de nós mesmos e de nossos serviços”.
– Trabalhadores na Casa do Trabalhador procederam à ocupação do edifício do Ministério do Trabalho que alberga esta corporação, que será eliminada pelo governo. Outra ocupação do Ministério do Trabalho foi realizada na parte da manhã, mas esta durou apenas algumas horas.
– O sindicato dos trabalhadores na Companhia de Eletricidade fez um apelo para realizar ocupações em usinas de energia e em diversos locais de trabalho.
Sexta-feira, 10 de fevereiro:
Greve nos setor público e privado. Como mencionado em posts anteriores, apesar de ser chamada de gerais, neste tipo de greves não participam muitos trabalhadores, especialmente no setor privado. Haverá greve em todos os meios de transportes, exceto na linha de superfície de metrô, que vai funcionar algumas horas durante os dois dias da greve, bem como barcos e, claro, na maior parte do setor público e em parte do setor privado. Na parte da manhã os grevistas realizarão manifestações em Atenas, Tessalônica e várias cidades gregas. Há uma convocação anarquista para manifestação no Propileos, às 11 horas.
Sábado, 11 de fevereiro:
Segundo dia de greve geral. Manifestações e passeatas pela manhã em várias cidades. Em Atenas, concentração às 11 horas, no Propileos da antiga Universidade
Domingo, 12 fevereiro:
Desde as 12 horas do meio-dia manifestação e bloqueio do Parlamento e manifestações nas principais praças de bairros de Atenas e de várias cidades gregas. Nesse dia será votado no Parlamento o novo pacote de medidas de austeridade.
agência de notícias anarquistas-ana
cores do poente
desenhando telhados
um gato preto
Camila Jabur
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.