A prioridade sem sombra de dúvida é a sobrevivência. É aí que o sistema capitalista submete a tudo e a todxs: a chantagem da sobrevivência. Eu critico, sou contra o Estado e o Capital e sou funcionário do Estado: antes de tudo, todxs temos que garantir nossa sobrevivência. Sendo um pequenx comerciante, um funcionário, um profissional autônomx, um proletarizado… Todxs estamos sem exceção inseridxs e fazemos a roda do Estado e do Capital girar, com todos os seus sutis e ludibriosos mecanismos de cooptação: muitas vezes achamos que os estamos destruindo mas na verdade os estamos fortalecendo, vide partidos e esquerda institucional em geral.
Axs que criticamos o Estado e o Capital, vivemos uma contínua e constante contradição. A questão que resta para mim é: é possível, dentre tanta energia gasta fortalecendo o sistema, se gastar uma gota dela fortalecendo algo radicalmente por fora do Capital e do Estado? Nem que sejam algumas horas do mês? Alguma pequena ação coletiva ou individual que afirme: aqui não pisa o Estado, o Capital, a hierarquia, o poder!?
Isso configura uma “Zona Autônoma Temporária” (Hakim Bey). Pequenos momentos em que exercitamos um mundo em que gostaríamos de viver: baseado na solidariedade, apoio mútuo e autogestão.
Por que isso é tão difícil e existem tão poucas pequenas experiências desse tipo? Cada experiência dessa é altamente revolucionária e transformadora. Acredito que a multiplicação dessas zonas, a comunicação entre elas e o seu fortalecimento tem um papel fundamental na subversão do mundo que vivemos. Nisso tenho tentado focar minhas parcas energias: Tatear e fortalecer essas experiência em Fortaleza.
Vamos que vamos!
Geová Alencar
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tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…